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Ele veio para mostrar-me o amor de Deus

Da edição de maio de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


obtive várias curas somente pela oração, mas algo maravilhoso que aconteceu para mim foi a chegada de meu filho. Há alguns anos, fiz alguns exames médicos que me informaram que eu teria problemas para engravidar. Fiquei muito tempo angustiada por causa disso. Sempre que ouvia falar de esterilidade feminina, sentia-me directamente atingida. Eu sempre gostei de crianças e desejava muito ter um filho.

Quando me casei, orei para entender o significado de casamento, de paternidade e maternidade. Não foi uma oração para engravidar, mas sinto que Deus foi moldando meu pensamento a esse respeito.

Compreendi que o casamento, acima de tudo, é uma união com Deus, constante, eterna, pura, perfeita. Ao entender essa união, podemos expressá-la dentro do nosso matrimônio. A frase que me ajudou em Ciência e Saúde foi: “Se Deus, que é Vida, ficasse por um só momento separado do Seu reflexo, o homem, durante esse momento não haveria divindade refletida. O Ego ficaria sem ser expresso, e o Pai não teria filhos — não seria Pai” (p. 306). Senti que, como filha de Deus, eu expresso diariamente a maternidade e a paternidade de Deus, e que por isso sou completa. Aliás, a explicação na margem do parágrafo diz: “Não faltam filhos à divindade”. Portanto, ao expressar Deus, não faltam filhos à pessoa que os deseja. Eu realmente senti que essa é uma lei de Deus a ser cumprida.

Logo após meu casamento, achei que teria de orar para resolver um problema de muitos anos com um familiar. Inspirada por um artigo que lera em um Arauto da Christian Science, comecei a orar para expressar mais amor, paciência, pureza, força, firmeza e constância no meu dia-a-dia. Procurei entender que aquela pessoa, por ser filho de Deus, também expressa qualidades espirituais, femininas e masculinas, como bondade, sensatez, sensibilidade, bom senso, sobriedade etc. e por isso não poderíamos estar em choque. Compreendi que fazemos parte da família do Amor divino. Isso ajudou a resolver nosso problema de relacionamento e eliminou o ódio e a tristeza que eu sentia. Hoje, esse familiar está em outro país, tem emprego, deixou de beber e está cada vez melhor.

Eu não estava orando para engravidar, nem estava à espera disso, mas o estudo da Christian Science trouxe-me a sensação de que eu posso ver o filho de Deus expresso em cada um de nós. Também compreendi que um filho não é uma coisa que me pertence, mas é uma ideia de Deus que expressa o Seu amor. O medo e a dúvida com relação à esterilidade desapareceram da minha consciência, pois senti em meu coração que Deus criou a todos os Seus filhos completos, perfeitos e bons.

Há um trecho em Ciência e Saúde que explica como a cura se processou em meu pensamento e em meu corpo: “À medida que os mortais conseguirem conceitos mais corretos acerca de Deus e do homem, inumeráveis objetos da criação, que antes eram invisíveis, tornar-se-ão visíveis” (p. 264). Três meses após meu casamento, fiquei grávida. Tenho de admitir que fiquei muito surpresa. Embora sentisse-me curada daqueles medos todos, não estava à espera de engravidar tão rapidamente. E para nossa felicidade, durante a gravidez tudo correu harmoniosamente.

Os médicos, porém, achavam que o bebé estava a ficar muito grande. Na época do nascimento, aconse-lharam-me a esperar mais uma semana e se as contracções não começassem, iriam provocar o parto. Eu queria que tudo ocorresse naturalmente e segundo a vontade de Deus. Então, fui para casa e comecei a orar para entender melhor Deus como Mente divina. Descobri que a Mente está sempre em atividade e por isso não há estagnação da parte de nenhuma de Suas ideias. Procurei sentir-me mais próxima de Deus, como Sua ideia. Depois de ter orado dessa maneira, abri o Hinário da Ciência Cristã e um poema me fez sentir que meu filho e eu estávamos nas mãos do Amor divino. A primeira estrofe desse hino diz:

“Nós graças Te rendemos,
Ó Pai de todos nós;
Já antes de pedirmos,
Tu ouves nossa voz.
A Ti, Pai-Mãe, louvamos
Com hinos e canções.
A Ti agradecemos,
Pois ouves orações” (Hino 374).

Naquele instante senti que eu poderia agradecer pelo bem que Deus tinha preparado para mim e para meu filho. Passados dois ou três dias, meu filho nasceu, normalmente, e o parto durou quatro horas. Não foi preciso induzi-lo. Creio que foi de grande ajuda o fato de eu saber que tanto meu filho quanto eu estávamos sob o cuidado de Deus.

Na hora de escolher um nome para o bebé, eu queria algo bíblico como Daniel ou Samuel, porque os pensamentos de Deus me inspiraram durante a gravidez. Entretanto, meu marido escolheu Rafael. Há alguns meses, ofereceram-me um livro que traz a definição de “Rafael” como “Deus curou”. Fiquei muito feliz ao saber disso, pois o Rafael é realmente uma prova de que eu fui curada. Ele é um menino muito alegre, bonzinho, uma expressão do Amor!

Hoje, o que mais desejo é encontrar maneiras para mostrar ao meu filho que ele pode sempre contar com Deus. Isso é o mais importante para o seu futuro.

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