5 de Janeiro de 2004. Toca o telefone. Era Geoffrey Barratt, Praticista e Professor de Christian Science da cidade de Nova Iorque e antigo Redator do Journal. Ele estava ligando para perguntar: "Você viu o artigo de Brian Greene no Times de ano novo?" Eu o tinha visto. "Fiquei estupefato," disse-lhe eu. Concordamos em falar sobre tempo, espaço, e matéria. Mas o tempo voa. Por isso, numa chuvosa tarde de segunda-feira, no dia 28 de março deste ano, encontramos um tempo para conversarmos em seu apartamento em Nova Iorque.
: Geoffrey, Ciência e Saúde declara: "O tempo é um pensamento dos mortais..." (p. 598) e "o que exprime a idéia de Vida é a eternidade, não o tempo, e o tempo não faz parte da eternidade" (p. 468). Essas idéias fazem parte do fundamento ontológico da Christian Science, que você vem estudando há muitos anos — de fato, há 40 anos você publicou um poema intitulado: "Eternidade, não o tempo" (Ver: Geoffrey J. Barratt, "Eternidade, não o tempo", Sentinel, de 15 de maio de 1965, p. 845). Neste momento, qual é o seu pensamento a respeito desse assunto um tanto abstrato sobre tempo/eternidade?
: Muitos Cientistas Cristãos chegaram à conclusão de que eternidade não é um tempo eternamente longo, mas sim uma ausência de tempo. A eternidade é atemporalidade. Além disso, esse conceito de tempo e eternidade afeta nossa vida de várias maneiras. Por exemplo, do ponto de vista da Christian Science, percebemos que a Verdade — um dos sinônimos para Deus — é eterna, o que significa que a Verdade é atemporal. A Verdade é tão potente hoje, como sempre o foi e sempre o será. Acho que sentimos o mesmo com relação à Vida eterna, também um sinônimo para Deus. A Vida é algo que não tem um começo ou um fim.
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