Durante algum tempo, meu marido trabalhou para uma empresa multinacional e nossa família costumava acompanhá-lo para vários países. Enquanto estávamos vivendo no Brasil, ele fez uma viagem para o escritório central da empresa nos Estados Unidos onde, de repente, veio a falecer.
Foi um grande choque. De um dia para outro, fiquei sozinha para cuidar de nossos quatro filhos. Decidi que a melhor coisa a fazer era voltar para o México, onde morava minha família. A empresa pagou o dinheiro do seguro e estabeleceu uma pensão para mim, mas era preciso que uma pessoa no Brasil, em quem confiasse, me enviasse a pensão e vendesse dois lotes de terreno que havíamos comprado. Providenciei toda a papelada necessária e deixei um advogado e o meu motorista encarregados de me enviar mensalmente a pensão.
Voltei para o México, confiando em que tudo estaria bem, mas, dentro de pouco tempo, eles pararam de me remeter a pensão. Também não me enviaram o dinheiro de um terreno vendido no Brasil. Devido à desvalorização da moeda em meu país, perdi a maior parte do dinheiro do seguro que recebi da empresa. Por tudo isso, vi que precisava voltar ao Brasil para regularizar a situação.
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