Pensava sobre minha carreira e sobre planos para o ano que se iniciava, quando, em janeiro de 2005, recebi uma proposta para trabalhar na área de Marketing de uma empresa de telecomunicações, concorrente daquela em que trabalhava. Receberia o mesmo salário, mas aceitei a proposta por ver maiores oportunidades de crescimento profissional.
Após duas semanas na nova empresa, meu supervisor foi transferido para o escritório da Itália. A pessoa que o sucedeu e eu tivemos certas incompatibilidades e em seis meses fui demitido.
Recorri a uma Praticista da Ciência Cristã que me ajudou pela oração. Juntos, reconhecemos que o homem está sempre em atividade, pois reflete a Deus, cuja atividade é ininterrupta.
Após quatro meses orando dessa forma, minha antiga chefe aventou a possibilidade de eu retornar para a empresa da qual pedira demissão. Contudo, havia uma regra que não permitia que ex-funcionários fossem recontratados.
A praticista e eu afirmamos que nada humano pode impedir que eu, como filho de Deus, ocupe o lugar correto. A lei humana sempre cede à lei divina. Lembrei-me de meu penúltimo emprego e me ocorreu que, se eu fosse abençoar aquela empresa, nada poderia impedir minha readmissão.
Procurei não aceitar o que meus amigos diziam sobre as dificuldades de encontrar emprego no Rio de Janeiro, pois as maiores empresas estão localizadas em São Paulo. Não me comparei às pessoas que também estavam procurando trabalho havia bastante tempo, sem obter bons resultados. Afirmava que essa situação cederia à realidade divina, que provê oportunidades ilimitadas a todos. Entendi que não precisava me desesperar, porque nada nem ninguém pode tirar o lugar reservado por Deus para cada um de nós.
Há pouco mais de um ano, aceitei com alegria uma oferta de trabalho da empresa da qual pedira demissão, meu penúltimo emprego. Por meio de um memorando que minha ex-chefe escreveu, o Diretor de Recursos Humanos fez uma exceção à regra que proíbe a recontratação de antigos funcionários. Continuo nessa empresa e desempenho funções com muita satisfação.
Atribuo essa demonstração ao entendimento que adquiri sobre Deus e à confiança inabalável que tive nEle.
