Quando Deus transmitiu os Dez Mandamentos a Moisés, isso ajudou a pôr fim a muito desregramento no mundo, como também à percepção da justiça como um conceito relativo, que oscila de acordo com a situação e o ponto de vista de cada um. Em Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy descreveu a união da lei com a justiça ao escrever: "A justiça é o significado moral da lei. A injustiça proclama a ausência da lei" (p. 391).
Entretanto, no Antigo Testamento, a idéia de lei e de justiça divinas ainda representavam a Deus como vingativo, exercendo a ira destruidora e impondo a vontade pessoal. A compreensão de Deus como Amor divino, isto é, o Amor que inspira e capacita homens e mulheres a obedecer aos Mandamentos, o Amor que salva a humanidade embora destrua o pecado, ainda não havia sido revelado à consciência humana.
Levaria séculos de desenvolvimento mental e crescimento espiritual, até que a vida de Cristo Jesus, seus ensinamentos e suas obras unissem o amor e a misericórdia à justiça. Os "Não farás isso ou aquilo" dos Dez Mandamentos, dados por Moisés (ver Êxodo 20:3–17), seriam cumpridos nos "Bem aventurados os que fazem isso ou aquilo..." das Beatitudes transmitidas por Jesus (ver Mateus 5:1–12).
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