Após alguns anos de casada, meu marido e eu achamos que seria uma boa hora para ter um filho. Comecei, então, a orar para reconhecer que a criança que seria gerada já era uma idéia de Deus, perfeita, saudável, inteligente, amorosa, e com todas as qualidades espirituais que Seus filhos refletem.
Lembro-me de uma noite, quando acordei me sentindo muito enjoada e pensei: “será que já estou grávida?” Logo declarei a mim mesma que uma idéia não pode fazer mal a outra e que o enjôo ou o mal-estar não fazem parte da condição de ser mãe. Voltei a dormir.
Não era gravidez, mas aquela oração e a certeza de que Deus era o verdadeiro Pai e Mãe de todos, me deu a segurança de que nem eu, nem qualquer outra mulher, precisa sofrer para dar à luz a uma criança. Isso me ajudou.
Quando enfim fiquei grávida, dormi bem durante os nove meses de gestação, não senti enjôos nesse tempo e tive um parto sem dor.
Muitos acham que isso contraria o que comumente se diz sobre a gravidez, mas orei para saber que uma gestação harmoniosa resulta da ação da lei divina de harmonia e saúde.
Orei também para reconhecer que essa criança nasceria no momento certo, determinado por Deus, não na hora que eu ou meu marido queríamos. Não necessitava ficar ansiosa.
O bebê veio na hora certa, pois coincidiu com as férias de meus alunos, ou seja, pude ficar com o bebê por dois meses além do período da licença-maternidade.
Compreender que Deus proporciona o melhor para cada um, ajudou-me na hora de decidir com quem nosso filho, Miguel, ficaria quando eu começasse a trabalhar. Fiquei firme e orei com a idéia de que o cuidado divino é ininterrupto. Assim como Ele nos dá o ar para respirar, também nos mostra a melhor solução para os desafios que surgem ao ter filhos. Vi a importância de orar para que minhas ações e pensamentos manifestem a vontade de Deus. Isso provê a tranqüilidade e a certeza de nunca estar em apuros, pois Deus, o verdadeiro Pai e Mãe, já sabe das necessidades de cada filho e as satisfaz. Como resultado dessa oração, encontrei uma pessoa boa e responsável para ficar com Miguel enquanto trabalho.
Como meu marido não é Cientista Cristão e o Estado exige que todos os pais vacinem seus filhos, consenti em que nosso bebê fosse vacinado. Contudo, antes de vaciná-lo, reconheci que a saúde tem origem em Deus. A enfermeira do posto ficou espantada com a reação calma do bebê às gotinhas, pois muitos choram por causa do gosto ruim.
Quando soube que a próxima vacina que meu filho tomaria costuma dar reações de febre e mal-estar, reverti o medo pela certeza do bem sempre presente. Reconheci que nada tem poder para interromper, nem por um instante, a saúde, a harmonia e o equilíbrio de nosso neném. O amor de Deus por todos os seus filhos não tem limites e é nosso papel confiar em Seu eterno cuidado. A enfermeira, após dar a vacina, recomendou-me a medicação apropriada em caso de mal-estar. Entretanto, reafirmei o amor e o cuidado de Deus por todas as crianças e confiei em que o bem é onipresente, onipotente e onisciente. Miguel não teve reação a essa nem a nenhuma outra vacina.
Miguel está com oito meses e nunca ficou doente, sentiu dor ou deixou de ter alguma necessidade atendida. Somos muito felizes e gratos por testemunhar o amor do Pai por toda a Sua criação.
