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Qualidades maternais em um homem?

Da edição de maio de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Minha secretária se debulhou em lágrimas quando deixei a firma por outro emprego. Ela disse que nunca tivera um chefe tão bondoso. Em outra empresa, empregados de longa data me convidaram para sua festa de despedida, muito embora eu houvesse recomendado que seus postos de trabalho fossem eliminados.

Não sou nenhum padrão a ser imitado, no que se refere a técnicas de gestão, mas tenho pesquisado o significado espiritual de "cuidados maternais" e os resultados, provenientes da aplicação do que tenho aprendido, de acordo com critérios empresariais, têm sido bons.

Descobri que boas relações no trabalho se originam de algo muito mais duradouro do que desempenho, química pessoal ou controle. Elas provêm do amor que Deus, como Mãe, expressa continuamente aos Seus filhos. A Mãe e o Pai divinos juntam as pessoas de uma forma que as abençoa, que engendra a compaixão e a confiança, como também a segurança mútua e o sucesso. Freqüentemente, é esse cuidado divino que se faz necessário para uma empresa funcionar com eficácia e eficiência.

A faculdade de administração não me ensinou essas idéias, nem são elas provenientes dos livros contemporâneos com instruções sobre gestão de negócios. Elas me vinham à consciência, à medida que orava para resolver um problema real no local de trabalho. Deixe-me explicar.

Logo após a faculdade, trabalhei em uma instituição para adolescentes com problemas, a maioria meninas. Nunca esperei desempenhar o papel de mãe. Contudo, o que essas jovens mulheres necessitavam, na verdade ansiavam, era um amor que fosse constante, terno, altruísta e nãocondenatório. Elas necessitavam sentir o amor de mãe.

Uma vez que eu não era mãe, nem mulher, volvi-me a Deus por orientacão. Estudei a Bíblia e os livros de Mary Baker Eddy, entre eles, Ciência e Saúde, para aprender mais sobre Deus como Mãe. Quando fiz isso, comecei a compreender que as qualidades maternais, essenciais e duradouras têm sua origem em Deus e são dadas igualmente a cada um de Seus filhos. Elas não são de propriedade exclusiva das mães. Compreendi também que bons cuidados maternais não necessitam ser aprendidos por meio do método de tentativa e erro. Esses cuidados são naturais a cada um de nós, como filhos de Deus. No centro de reabilitação, isso significava que Deus já cuidava maternalmente de cada uma daquelas jovens. Além disso, cada membro da equipe encarregada de cuidar delas já tinha disponível grande quantidade de sabedoria maternal, proveniente daquela mesma fonte infinita.

Comecei a reconhecer diariamente que eu expressava as qualidades do amor de mãe, ou seja, a capacidade, proporcionada por Deus, de acalentar, educar e apoiar pacientemente aquelas meninas. Descobri que minhas atividades paternais mais tradicionais, como disciplina, proteção e orientação, tornavam—se menos arbitrárias e mais eficazes, quando temperadas pelas minhas recém—descobertas qualidades maternais. Não é de se admirar que as adolescentes respondessem a esse amor invariável, incondicional, mesmo quando esse amor incluía firme disciplina.

As qualidades maternais, essenciais e duradouras têm sua origem em Deus e são dadas igualmente a cada um de Seus filhos. Elas não são de propriedade exclusiva das mães.

Mais tarde, quando iniciei minha carreira empresarial, achei natural levar o mesmo tipo de cuidado maternal a um local de trabalho bem diferente. Orei para compreender que as qualidades acalentadoras de Deus estavam presentes e eram úteis, mesmo em um cenário onde as características “masculinas” eram muito mais valorizadas.

No início, os colegas e gerentes ficaram céticos. O comentário geral era de que a bondade seria ineficaz e de curta duração. Entretanto, quando me foi designada uma tarefa que exigia “cuidados maternais” para gerir três grupos de empregados muito competitivos, o projeto rendeu excelentes resultados e eu fui recompensado com um aumento significativo de salário. A opinião de que a bondade e a consideração não teriam êxito nunca mais foi mencionada.

O amor maternal combina compaixão e força, além de encorajar padrões elevados de comportamento e desempenho. Mesmo durante negociações longas e difíceis, essa abordagem sempre traz respeito e civilidade, bem como resultados positivos.

Meus vinte e poucos anos trabalhando em empresas me mostraram que as qualidades maternais são componentes vitais em todos os relacionamentos. São importantes em qualquer cenário, equiparam—se às mais prementes necessidades e estão sempre disponíveis. Como descendentes da Mãe e do Pai divinos, todos podem sentir esse amor maternal e expressá-lo.

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