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Cura de sintomas de leptospirose

Da edição de setembro de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Em janeiro de 1997, choveu muito em São Paulo, fato que deixou as ruas em várias pontos da cidade muito inundadas. Por causa de um surto de leptospirose, a mídia começou a veicular os sintomas da doença, bem como as precauções e cuidados que deveriam ser tomados.

Naquela época, às quartas-feiras, eu passava bastante tempo na igreja da Ciência Cristã que freqüento, pois fazia plantão na Sala de Leitura e assistia à reunião de testemunhos. Certo dia, antes de me dirigir à igreja, precisei ir ao Correio, no centro da cidade, local bastante afetado pelas enchentes.

Ao sair do Correio, tive de andar por várias ruas alagadas. Apesar de a água bater nos meus joelhos, resolvi seguir para a igreja. Quando cheguei lá, estava encharcada de água imunda. As pessoas na igreja me ajudaram a encontrar o necessário para me limpar e me secar.

Conforme havia planejado, fiz o plantão e permaneci na igreja para a reunião de testemunhos. Após o culto, ao me lembrar que passara a tarde e parte da noite com aquela roupa molhada e suja, lembrei-me dos sintomas de leptospirose que havia visto na televisão. Senti medo, mas procurei não pensar mais sobre o assunto e segui para casa. Espirrava muito quando lá cheguei. Fiz minhas orações e fui dormir.

Contudo, tive uma noite péssima. Comecei a ter febre alta, acesso de vômito, tremores, perdi os movimentos e a voz. Amanheci me sentindo muito mal e passei o dia sentindo fortes dores no corpo. Meus familiares começaram a se preocupar, pois os sintomas não pareciam ser de um simples resfriado, uma vez que começaram a surgir manchas vermelhas por todo o corpo.

Como não conseguia me mexer, pedi a meu filho que telefonasse para uma Praticista da Ciência Cristã para que ela orasse pelo meu restabelecimento. A praticista sugeriu que eu procurasse me recordar de alguma passagem do livro Ciência e Saúde que tivesse me marcado. Lembrei-me da seguinte passagem: “Uma idéia espiritual não contém um só elemento do erro, e essa verdade remove convenientemente tudo quanto é nocivo” (p. 463).

Reconheci que nada de errôneo podia invadir meu ser, uma vez que sou uma idéia espiritual, um pensamento perfeito de Deus. Ao pensar assim, comecei a melhorar bastante. As dores foram diminuindo, a febre cedeu e eu comecei a me mover. Ainda não conseguia falar muito bem, mas o fato de estar me locomovendo me reanimou. Sentiame fortalecida pelo Pai e pela Sua presença. Isso me fez reagir àquele quadro de debilidade, pois o medo cedeu à expectativa da cura.

Na manhã seguinte, como já conseguia falar, liguei para a praticista. Ela me pediu que eu lesse este trecho do artigo Contágio, no qual Mary Baker Eddy escreveu: “Tudo aquilo que o homem vê, sente ou de que, de alguma maneira, toma conhecimento, tem de ser captado por meio da mente, dado que a percepção, a sensação e a consciência pertencem à mente e não à matéria. Levados pela correnteza popular do pensamento mortal, sem questionar a confiabilidade de suas conclusões, nós fazemos o que os outros fazem, acreditamos no que os outros acreditam e dizemos o que os outros dizem. O consentimento geral é contagioso e torna contagiosa a doença” (Miscellaneous Writings, p.228).

Parei para pensar sobre o que acabara de ler e percebi a verdade que essa passagem continha. Somos constantemente bombardeados por coisas boas e ruins e muitas vezes, por não perceber o que permitimos entrar em nossa consciência, deixamos de filtrar os pensamentos nocivos. Somos contagiados pela alegria ao assistir a uma comédia, bem como pela tristeza quando ouvimos notícias ruins na mídia. Então, percebi que eu havia sido contagiada pela notícia do surto de leptospirose na cidade e aceitado que poderia ter sido contaminada pela água suja das ruas alagadas pelas quais havia caminhado no dia anterior.

Então, volvi-me a Deus e procurei me firmar na Verdade divina para eliminar todo o medo e qualquer pensamento errado. Comecei a pensar somente no bem e nas verdades espirituais que eu havia aprendido pelo estudo da Ciência Cristã.

Em apenas três dias, eu estava completamente restabelecida e livre dos sintomas de leptospirose. Fui à igreja no domingo e pude conversar pessoalmente com a praticista.

Depois dessa cura, enfrentei chuvas e tive de passar por outras ruas alagadas, mas não senti mais medo e não contraí mais nenhuma doença por esse motivo. Essa cura foi uma grande lição para mim, pois aprendi que o mal não tem poder e que só podemos ser contagiados pelo bem.

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