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Trabalho voluntário — expressão de amor ao próximo

Da edição de setembro de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Ronald L. Macklin Jr., conhecido como Ronnie, nasceu no Brasil, onde morou até os oito anos. Filho de mãe brasileira e pai inglês, sua educação bilíngüe certamente colaborou para que seu coração fosse aberto para outras culturas. Entretanto, Ronnie afirma que tudo o que tem feito para ajudar países como Honduras e Guatemala, deve-se ao exemplo e ensinamentos familiares. Seu pai, o Sr. Ronald L. Macklin, conheceu a Ciência Cristã aos 17 anos e a praticou por toda sua vida. Sua esposa, Helena, que pertencia a outra denominação religiosa, ao ver as crianças curadas somente pela oração, interessou-se por estudar essa Ciência. Ambos foram membros ativos em igrejas filiais em São Paulo, Brasil, e em Nova Jérsei, EUA, e seus três filhos freqüentaram a Escola Dominical. Talvez o mais valioso legado que o Sr. e a Sra. Macklin tenham deixado a seus filhos seja a importância da gratidão. Aquele que é grato, não consegue reter somente para si o bem que Deus lhe oferece. Com certeza, esse é um dos fundamentos para o trabalho filantrópico desenvolvido por Ronnie.

: O que o motivou a trabalhar voluntariamente na Guatemala por catorze meses?

Ronnie Macklin Jr.: Sempre quis ajudar as pessoas com menos oportunidades do que eu. Havia pensado em entrar para o Corpo de Paz, em 1990, mas não o fiz. Em 1999, deixei meu trabalho para colaborar em uma organização na Guatemala, chamada Common Hope, pois assim compartilharia muito do que havia recebido e aprendido até então.

LL: Essa experiência modificou sua vida ou forma de pensar?

RMJ: As pessoas de poucos recursos econômicos são humildes, oferecem muito amor e o que tiverem disponível: uma Coca Cola, ou algo tão valioso como tempo para ouvilo e conhecê-lo melhor. Eles vivem mensalmente com o equivalente a cinqüenta dólares americanos e têm vários filhos para educar, alimentar e vestir. Mesmo assim, oferecem presentes! Fiquei ciente do que realmente tem valor na vida. Aprendi a lutar pelo que é importante. Comecei a entender melhor certas decisões tomadas em situações difíceis. Também aprendi a ter cuidado para não tomar decisões paternalistas. Estar exposto a tanta pobreza e a tanto amor ao mesmo tempo, gera conflitos e questionamentos internos: “Como é possível que tantos vivam em pobreza e outros desperdicem inconseqüentemente?” Por isso, cheguei à conclusão de que cada um de nós tem de fazer algo para mudar a situação de pessoas que querem lutar para melhorar sua vida e a de seus filhos. Às vezes, a melhor ajuda não é ser voluntariado. Reconheci que, apesar do voluntariado satisfazer a alma, algo inigualável a qualquer outro emprego que já tive, posso ajudar mais ao utilizar minha capacidade intelectual na área capitalista e contribuir financeiramente para as instituições como a que visitei na Guatemala.

LL: Por que você resolveu criar um fundo caritativo em nome de seus pais, o Ronald and Helena Macklin Family Fund?

RMJ: Isso ocorreu antes do trabalho voluntário. Na década de noventa, fiz aplicações na bolsa de valores e, como muitas pessoas, tive um excelente rendimento. Senti que deveria doar uma parte do lucro como forma de agradecimento pelo que havia recebido sem nenhum esforço. Já que estava começando esse fundo, decidi homenagear meus pais, pois afinal eles são responsáveis pela pessoa que sou e pelo que conquistei até hoje.

LL: Como esse fundo é administrado e quais os resultados?

RMJ: A Princeton Area Community Foundation, em Nova Jérsei, o administra. Esse fundo patrocina anualmente os estudos universitários de dois alunos da escola pública chamada Cranford High School, assim como o de três meninas afiliadas ao Children International, em Honduras. O Fundo também subsidia uma Agência de Empregos que montei na Guatemala para ajudar as pessoas de poucos recursos econômicos a procurar emprego. Esporadicamente também auxilia outras instituições. As meninas de Honduras vivem em uma cidade onde a eletricidade só chegou neste ano. Elas continuam estudando graças à ajuda do projeto afiliado Children International. A Agência de Empregos em Antigua, Guatemala, está em seu quinto ano e já habilitou mais de 425 participantes, dos quais 218 conseguiram empregos. Esses empregos os ajudam a comprar comida para a família, roupas, livros, etc. A luta continua, um progresso significativo para toda a nação é lento, mas o mais importante é que esses fatos aumentam a autoestima e a esperança de todos.

LL: Conte-nos por que você participou do Congresso sobre Honduras.

RMJ: Quis mostrar às entidades presentes quais os passos tomados na Guatemala para montar a Agência de Empregos. Dessa formsa, eles também poderiam ser motivados a montar uma agência nos mesmos moldes para os hondurenhos de baixo nível econômico. Todos se entusiasmaram com a idéia.

LL: Quais são seus planos futuros?

Ronnie: Viver o dia-a-dia com a consciência de que tenho a responsabilidade de ajudar o próximo e muito a agradecer a Deus.

Caso queira saber mais sobre o trabalho filantrópico de Ronnie, visite o site*:
www.macklinconsulting.com
* em inglês e espanhol

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