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Matéria de capa

Há moradia para todos

Da edição de setembro de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando me casei, veio comigo o desejo de comprar um local para que a família pudesse se aconchegar. Contudo, tivemos uma experiência não muito positiva com as negociações de compra de nosso primeiro imóvel. As prestações aumentaram desproporcionalmente ao nosso salário, o que nos impossibilitou de pagá-las.

Depois de tentar resolver a situação de muitas maneiras, sem sucesso, decidimos sair do apartamento e, voltar a morar em imóvel alugado, seria a melhor opção. Sentia-me triste, dominada pelo medo e pelo senso de desonestidade e injustiça. Por outro lado, sair daquele cenário, ajudou-me a compreender que Deus sempre tem um bom plano para Seus filhos. Eu só precisava confiar na Sua vontade. Ao pensar em lar, acalentava sentimentos bons como esperança, honestidade, carinho e amor. Encontrei paz para prosseguir com a jornada familiar. Anos mais tarde, sentimos que a melhor solução seria devolver as chaves do apartamento ao Banco.

Depois de bem pouco tempo de moradia no apartamento alugado, a empresa em que trabalhava me fez uma oferta para que me mudasse, juntamente com a família, para a cidade onde se localiza a fábrica. Meu marido e eu decidimos aceitá-la.

Mudamos para Campinas e alugamos uma casa confortável em um bairro residencial muito bom. Ficamos muito felizes, pois tínhamos mais espaço.

Um ano depois, concluímos que era hora de buscar novamente a compra de um imóvel. Durante esse período, oramos e procuramos entender que “Deus não faz acepção de pessoas”. Portanto, era nosso direito divino, e o de todos os Seus filhos, possuir uma moradia confortável e bela.

Após um tempo de procura, encontramos uma casa antiga, no mesmo bairro, precisando de reformas. Naquele momento, examinamos nossos pensamentos e sentimentos e percebemos que o medo de injustiça com relação a um novo financiamento e o de não poder pagar as prestações, haviam cedido lugar para a certeza de que tínhamos o direito a uma casa, pois somos filhos de Deus, o Pai-Mãe de todos, o qual é puro Amor.

Sou muito grata por ter tido a oportunidade de aprender como a purificação dos pensamentos e sentimentos se manifesta em nossa vida de maneira abundante, pacífica e harmoniosa.

Ficamos felizes, pois meu marido poderia trabalhar em casa e pôr em prática seus talentos artísticos. Assim que entramos nela, já imaginamos o que iríamos fazer de reformas.

“A Ciência divina... reduz as coisas a pensamentos e substitui os objetos do sentido material por idéias espirituais” (Ciência e Saúde, p. 123). Essas palavras de Mary Baker Eddy ajudaramnos bastante durante a primeira reforma da casa, que foi interna. Para completá-la, contamos com empréstimos de familiares e somos infinita e eternamente gratos por todo o apoio que recebemos. Essa foi mais uma prova da provisão do Amor divino para nós.

Mudamo-nos assim que a reforma terminou. Depois de algum tempo, com as dívidas já pagas, fizemos a segunda reforma, que foi externa.

Sou muito grata por ter tido a oportunidade de aprender tanto sobre o relacionamento da Mente divina com Suas idéias. Meu marido e eu desenvolvemos nossa compreensão da justiça divina e do cuidado de Deus para com Seus filhos amados. Deparamonos com desonestidade e exploração, o que nos deu a oportunidade de aprimorar o conceito de amor ao próximo e de expressar esse sentimento de forma mais pura para com todos.

Vencemos todos os desafios que apareceram e, hoje, nos regozijamos em nossa casa própria, mantendo a consciência de que “...nele [em Deus] vivemos, e nos movemos e existimos...” (Atos 17:28). Essa purificação de pensamentos e sentimentos se manifesta em nossa vida de maneira abundante, pacífica e harmoniosa.

Uma amiga querida ao ver nossa casa, disse-me: “Néa, esta casa é a concepção que vocês têm do paraíso, pois ela manifesta tanta beleza!” Posso dizer que meu lar é a manifestação do que meu marido e eu compreendemos de nossa filiação com Deus e de Seu cuidado para conosco.

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