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Expressar amor à congregação e à comunidade

Da edição de setembro de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


“A estrutura da Verdade e do Amor...” (Ciência e Saúde, p. 583). Essa definição de igreja, de Mary Baker Eddy, mostra a importância da compaixão que uma congregação expressa, quando coloca em prática os ensinamentos da Bíblia. A união dos membros de uma igreja e seu amor pela comunidade iluminam e contribuem para a transformação de todo o mundo. É esse o espírito que mantém o vigor de uma igreja, como veremos no depoimento a seguir.

Recentemente, quando convidamos uma freqüentadora a filiarse à nossa igreja, ela simplesmente respondeu: “Eu estava apenas esperando o convite”! Percebemos então que deveríamos ter feito essa pergunta há mais tempo.

A congregação tem orado em prol do crescimento de nossa filial, Primeira Igreja de Cristo, Cientista, São Paulo. Uma ação inovadora foi tomada depois de a Diretoria haver orado sobre o fato de tantas pessoas freqüentarem a igreja há muito tempo e não serem membros. Enviamos cartas personalizadas a todos os freqüentadores de longa data, inclusive aos alunos das classes mais adiantadas da Escola Dominical, convidando-os a se filiarem à igreja. Estamos contentes por termos dado esse passo. O resultado de tudo isso? Em um período de três meses, demos as boas-vindas a um total de treze novos membros. Em toda nossa história como igreja, nunca antes havíamos aprovado a filiação de tantos membros em tão curto espaço de tempo.

Essa experiência nos ensinou a apreciar melhor cada indivíduo em nossa igreja e a reconhecer que cada um ocupa um nicho único, especial. Faz tempo que incluímos freqüentadores assíduos em certos cargos da igreja, pois no Manual de A Igreja Mãe não há nenhuma restrição, a não ser para Leitores, que devem ser membros d'A Igreja Mãe (ver Manual p. 32). Por essa razão, nós os convidamos a participar como recepcionista nos cultos, atendente da Sala de Leitura e membros de outras comissões.

Nosso desejo de incluir a todos em nossas atividades se evidencia em diversos aspectos. Por exemplo, a cada segundo domingo do mês, membros, freqüentadores e alunos da Escola Dominical se reúnem logo após o culto, a fim de cantar um hino. Previamente, alguém é convidado a escolher um hino sobre um determinado assunto da atualidade: violência, desemprego ou um evento que esteja nos noticiários. A pessoa que escolheu o hino o lê e explica, em poucas palavras, a razão de sua escolha. Em seguida, todos o cantam.

Quando surgiu essa idéia, pesquisamos se havia alguma restrição no Manual. Concluímos que não havia problema algum, porque o hino é cantado após o culto. Essa atividade adicionou calor e união às atividades da igreja, pois todos se reúnem para dar atenção especial a um tema específico, que necessita de uma perspectiva espiritual.

Recentemente, nós nos reunimos com as demais igrejas da Grande São Paulo para estudar o conteúdo espiritual dos sete poemas de Mary Baker Eddy que constam do Hinário da Ciência Cristã. A seguir, cantamos os hinos. Essa atividade trouxe alegria e inspiração a todos.

O espírito de fraternidade permeia todas as atividades da igreja. Quando temos alguma reunião inspirativa, convidamos membros, visitantes e alunos da Escola Dominical. Antes da reunião, no jardim interno, atrás da igreja, oferecemos sanduíches, frutas e bolos e bebemos sucos.

Compartilhar refeições é muito comum na Bíblia. Certa vez, quando Jesus jantava na casa de um fariseu, entrou uma mulher da cidade que lhe lavou os pés com suas lágrimas (ver Lucas 7: 36—50). Jesus, então, ensinou uma grande lição a respeito de perdoarmos os pecados dos outros. Ele também serviu aos discípulos uma inspirada refeição, com peixes e pão (ver João 21:1—14), à qual a Sra. Eddy se refere como sendo a “refeição matinal que os Cientistas Cristãos comemoram” (ver Ciência e Saúde, p. 35). Também gosto do versículo em Atos (2:46), que diz: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração”. Para mim, fazer uma refeição com amigos e membros da igreja tem o caráter de um evento bíblico.

Também procuramos ampliar nossa percepção de como servir a comunidade. Até há alguns anos, patrocinávamos conferências da mesma forma que a maioria das igrejas o fazem. Cada uma das quatro igrejas da Ciência Cristã da área metropolitana da Grande São Paulo convidava um conferencista e organizava sua própria palestra. Surgiu, então, a idéia de nos unirmos para ampliar o número de conferências, ao longo do ano inteiro. Agora, reunimos todas as filiais da região para planejar uma conferência a respeito de um determinado tópico. Todos se ajudam mutuamente e participam de forma ativa dos preparativos, como a escolha do conferencista, tema, local, convite, dos trechos para preparo metafísico, etc.

Como cada igreja filial deve patrocinar pelo menos uma conferência por ano, tecnicamente uma igreja diferente patrocina uma conferência de cada vez. Contudo, todas as igrejas se reúnem, ajudando a pagar a taxa do conferencista e outras despesas, inclusive de divulgação. Geralmente, a conferência se realiza nos arredores de onde está localizada a igreja patrocinadora. Porém, os volantes publicitários contêm informações e endereços de todas as igrejas. Assim, a pessoa interessada pode freqüentar aquela que estiver mais próxima de sua casa.

Temos realizado conferências em todo tipo de local. Por exemplo, duas vezes oferecemos uma palestra em um parque público, onde as famílias frequentemente passam o dia com os filhos. Em uma dessas palestras, a Polícia Militar estava realizando um evento na frente do salão onde seria nossa atividade. A banda militar tocava marchas que podiam ser ouvidas à distância. De início, ficamos com receio de que esse evento atrapalhasse o nosso. No entanto, decidimos convidálos para nossa palestra. Tivemos a oportunidade de distribuir Arautos para eles e suas famílias e ouvimos do Comandante elogios sobre a conferência e o senso de religião, comunidade e família que expressamos.

Outras palestras têm sido dirigidas a públicos específicos, como em um hospital para mulheres, cujo tópico foi a mulher e a saúde. Realizamos algumas em uma escola pública onde a diretora era Cientista Cristã. Alguns temas foram desenvolvidos para pais e professores e outros para alunos. Por exemplo, a comunicação entre pais e adolescentes, como lidar com o problema das drogas na escola e como jovens provenientes de famílias com baixo poder aquisitivo podem orar para obter o primeiro emprego e se tornar bons cidadãos.

Como alguns membros de nossa igreja não podem assistir a todas as conferências que patrocinamos, damos ênfase à reunião preparatória para a palestra. Essas reuniões não somente preparam a congregação para a atividade vindoura, mas também proporcionam aos frequentadores da igreja a oportunidade de participar de uma troca de idéias metafísicas com o palestrante. Isso ajuda a todos a se sentirem inspirados, mesmo que não possam assistir à conferência propriamente dita.

Talvez possa ser mais trabalhoso planejar várias conferências ao longo do ano, mas essa abordagem leva mais em conta o público. Procuramos escolher assuntos que são do interesse geral, o que nos permite responder prontamente às necessidades de cura da sociedade, frente aos acontecimentos da atualidade.

As igrejas da Grande São Paulo também se reúnem para estudar a Bíblia. Realizamos reuniões em um parque ou local amplo aonde os membros e freqüentadores podem levar seus familiares. Estudamos com antecedência um livro específico da Bíblia e nos reunimos para discutir os aspectos históricos e metafísicos dos capítulos escolhidos. Esse estudo tem trazido a todos inspiração e percepção mais espiritual sobre a Bíblia.

Essas novas atividades têm fortalecido o compromisso de nossa igreja filial para com a Ciência Cristã e o reconhecimento de seu papel em São Paulo. As idéias inovadoras que inspiraram a união equiparam-se à maneira pela qual temos ido ao encontro das necessidades da cidade, como um todo. Além disso, continuamos em busca de novos meios para ampliar nosso raio de alcance e, ao mesmo tempo, abençoar cada pessoa em nosso quadro de membros.

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