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Estudantes de Ciência Cristã da Grande São Paulo aprofundaram seu conhecimento do Evangelho de João, fizeram reuniões inspirativas e compartilharam o que descobriram. Nos próximos meses continuaremos a apresentar excertos do que foi exposto nessas reuniões. Prosseguimos agora com o capítulo 10.

O Evangelho Segundo João

parte XIX

Da edição de setembro de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


1-21 A relação perfeita entre o Bom Pastor e suas ovelhas, no exemplo dado por Jesus, no qual ele diz que o pastor as conhece pelo nome e elas lhe obedecem, revela três pontos metafísicos:

• deixamos de ser enganados e reconhecemos o caminho espiritualmente correto a seguir (v. 5);

• encontramos a liberdade espiritual (v. 5);

• deixamos de ser meros sobreviventes e passamos a usufruir das coisas próprias dos Filhos de Deus, como parte de um rebanho universal (vv. 10, 16).

O Bom Pastor, Jesus, é considerado como o que abre a porta do aprisco, pela qual a ovelha que entrar será salva, entrará e achará pastos verdejantes. Ele conhece cada ovelha do seu rebanho e as chama pelo nome.

Os ladrões e salteadores não conhecem as ovelhas, pois sua intenção é somente roubá-las e matá-las.

As ovelhas ouvem o chamado do pastor e o seguem, pois lhe reconhecem a voz e confiam nele. Jamais seguirão o ladrão, o salteador ou qualquer estranho, pois a voz deles não lhes é familiar.

O mercenário é pago para tomar conta de um rebanho. As ovelhas conhecem a sua voz e o seguem confiantes. Todavia, frente ao perigo, ele se preocupa mais com sua própria segurança do que com a das ovelhas. Como elas não são suas, ele não está disposto a arriscar sua vida para defendê-las do lobo que as espreita, como o pastor o faz.

Ao contrário dos ladrões e salteadores, o mercenário não tem más intenções, mas seu interesse se restringe em receber seu salário. Contudo, o pastor tem interesse pessoal em pastorear suas ovelhas e as defende até a morte.

O trecho “Eu sou a porta” (v. 9) equivale a “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida...” (João 14:6). Ambos são promessas de salvação, pois quem seguir os ensinamentos de Jesus e entrar pela porta única será salvo.

O Bom Pastor, Jesus, é considerado como o que abre a porta do aprisco, pela qual a ovelha que entrar será salva, entrará e achará pastos verdejantes.

22-30 Os religiosos judeus queriam que Jesus declarasse ser o Messias, para que pudessem entregá-lo à Guarda Romana, como alguém que pretendesse ser rei e colocasse em perigo o domínio romano.

A declaração “Eu e o Pai somos um” (v. 30) mostra o relacionamento de Deus com Seus filhos. Jesus não imitava o Pai, mas Lhe obedecia, à medida que executava Sua obra.

31-42 As ações de Jesus davam testemunho da sua missão (João 5:36), pois suas palavras estavam em harmonia perfeita com seus atos. Tudo o que ele fez era por obediência ao Pai (Ibidem, 5:19).

Os judeus quiseram apedrejar Jesus, mas ele se manteve calmo e não demonstrou nenhum medo. Ao perguntar por que o apedrejariam, responderam-lhe que era porque blasfemava. A blasfêmia era um pecado, uma transgressão, uma ofensa a Deus, que envolvia toda a comunidade em culpa séria, a não ser que o transgressor fosse tirado do meio do povo, lançado “...para fora do arraial...” (Levítico 24:14). Para os judeus, o fato de Jesus dizer ser um com o Pai era blasfémia passível de pena de morte.

Para defender-se, Jesus se apoiou nas próprias Escrituras que não podiam ser invalidadas, já que os judeus as seguiam. Em João 10:34, o Mestre faz referência ao trecho de Salmos, o qual diz: “...sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo” (82:6).

Muitos diziam “...João não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito deste era verdade” (v. 41). As pessoas deram crédito a João Batista, que foi um puro e simples profeta, pois ouviram as pregações do Mestre e viram os bons resultados de suas obras, comumente chamados milagres.

Bibliografia:

Dicionário da Biblia, John D. Davis, tradução do Rev J.R. Carvalho Braga, 2002, 22a edição, Editora Hagnos, São Paulo, SO, Brasil; O Novo Dicionário da Biblia, J.D. Douglas, vol I a III, 1981, 4a edição, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova; A Commentary on the Holy Bible by Various Writers edited by The Rev J. R. Dummelow M.A, 1978, Macmillan Publishing Co., Inc. New York, USA; A Biblia Sagrada Antigo e Novo Testamento, tradução de João Ferreira de Almeida, 2001, 2a edição, Sociedade Biblica do Brasil, Barueri, SP, Brasil; www.gospelcom.net/ibs/bibles; The Christian Science Journal, p. 49, 9/2004, The Christian Science Publishing Society, Boston, MA, USA.

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