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Amor inabalável

Da edição de março de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


Em um mundo onde a instabilidade parece demasiadamente comum, a Bíblia oferece uma poderosa percepção, que tem sido testada ao longo dos anos. O Salmista, obviamente nenhum estranho às mudanças, aos tumultos e ao perigo, fez referência à solidez de um fundamento espiritual, quando cantou: "Ouve, ó Deus, a minha súplica; atende à minha oração. Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração. Leva-me para a rocha que é alta demais para mim" (Salmos 61:1, 2).

Mais tarde, Jesus definiu essa rocha como o Cristo, que a Ciência Cristã explica como sendo a mensagem espiritual do amor de Deus para toda a humanidade. Esse amor assegura estabilidade e segurança durante tempos difíceis. Nessa rocha de compreensão, encontramos a paz e um lugar para nos restaurarmos dos desastres, tanto financeiros como "naturais". Ela é também uma plataforma de lançamento para o progresso espiritual, que nos leva a uma maior compreensão de que a Mente divina, Deus, tem um propósito amoroso para todos.

Em sua autobiografia, Retrospecção e Introspecção, Mary Baker Eddy escreveu que: "A Mente demonstra onipresença e onipotência, mas a Mente gira sobre um eixo espiritual, e seu poder se revela e sua presença se faz sentir em quietude eterna e Amor inabalável" (PP. 88–89).

O mundo está imerso em um falso senso do que seja onipresente. Notícias, previsão do tempo, dados financeiros, relatórios comerciais, todos disponíveis em tempo real em todo o globo. Embora esses meios de comunicação tenham grande valor, não podemos deixar, de maneira nenhuma, que toda essa informação mine nossa confiança na rocha, em nossa convicção de que a Mente divina está guiando o mundo rumo à estabilidade e à paz.

Acreditar nos rumores do medo, da confusão, do desconsolo, do tumulto, da perplexidade é dar ouvidos a falsos guias. Suas mensagens nos levam a concluir que a instabilidade e as dúvidas sobre a capacidade que Deus tem de controlar Seu universo sejam opções viáveis. Ora, elas não são. Podemos provar isso reconhecendo o fato essencial de que a vida e o ser nunca estiveram na matéria. Existe somente um eixo sobre o qual giram nossas vidas, o qual é espiritual.

Nesse eixo, a quietude eterna e o Amor inabalável reinam. Essa quietude não é uma quietude mórbida; é a paz e a estabilidade da onipresença. Expressa como progresso metódico, ela traz à luz soluções exatamente quando e onde são necessárias, respostas às orações, e uma aceitação de que o bem realmente está no centro do universo. Cada indivíduo merece nada menos do que isso.

Isso soa bom demais para ser verdade? Não. Novamente: "A Mente gira sobre um eixo espiritual, seu poder se revela e sua presença se faz sentir em quietude eterna e Amor inabalável". O Amor inclui a qualidade da mansidão, como também da onipotência. Compreendermos o conceito de "mansidão onipotente", torna mais fácil perceber que a estabilidade que a humanidade busca nunca pode ocorrer por meio do derramamento de sangue e consternação, mas pela força implacável e revolucionária do Amor divino.

A mansidão onipotente pode soar como uma contradição de termos. Contudo, pense em como essa combinação explica a inocência do menino Jesus, conforme relatada na "história do Natal", enquanto que, ao mesmo tempo, ela ilumina a coragem e o poder sanador sem os paralelos que ele demonstrava. Perceberemos sua praticidade à medida que estivermos dispostos a aceitar sua influência individualmente em nossa própria vida e a orar diligentemente para que seu poder seja sentido em toda parte.

Fazer isso é garantir que prosperaremos e que proporcionaremos um bem maior à humanidade, porque nossa vida está construída sobre o mesmo modelo que Jesus seguiu. Esse modelo cristão revela a absoluta falta de poder de qualquer coisa que se oponha ao Amor inabalável. Quer seja sob a forma de povos ou nações, tal oposição é, na verdade, uma representação da mente carnal, que Paulo descreveu como "inimizade contra Deus" (Romanos 8:7). O materialismo, a sensualidade, o medo, o ódio, a raiva e a justificação-própria, talvez pretendam, de forma agressiva, ser tão poderosos quanto Deus, ou ainda mais. Contudo, é aqui onde o Amor inabalável tem sempre a palavra final.

O Amor não é apenas onipotente; ele é também onipresente. Em termos práticos, isso significa que a mente carnal, não importa que forma possa tomar, não tem nenhum lugar real de onde possa operar ou montar uma resistência. Podemos realizar muita coisa simplesmente começando a construir nossa confiança no Cristo. A partir dessa rocha inabalável, iremos discernir sem medo a autoridade que Deus nos deu, sobre a materialidade. Então, mesmo quando os ventos e as ondas baterem pesado contra nós, permaneceremos firmes e em segurança, sobre terreno sólido.

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