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O Livro dos Salmos

Da edição de março de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


Como a Sociedade Bíblica do Brasil elegeu 2008 como o “Ano da Bíblia”, O Arauto publicará, durante o ano, artigos que mostram como os ensinamentos bíblicos podem ajudar, de forma prática, o dia-a-dia de todos.

Desde idade muito tenra, na Escola Dominical da Ciência Cristã, aprendi o valor do livro de Salmos, que sempre me traz muita inspiração e confiança na proteção de Deus.

Quando viajo, costumo orar com as palavras deste Salmo: “O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre” (Salmos 121:8). Elas me ajudam a vencer a ansiedade típica relacionada à segurança e confiabilidade dos vôos, atualmente tão comum nos aeroportos.

Há pouco tempo, tive a oportunidade de preparar um estudo sobre os Salmos. A riqueza de informações estudadas me abriram ainda mais os olhos para o valor e profundidade de idéias desse livro.

A palavra “salmos” significa em grego “canções acompanhadas por instrumentos de corda”, definição tirada da Septuaginta, a tradução mais antiga para o grego do texto hebreu do Antigo Testamento. Também é definida por alguns pesquisadores como “forma de oração” ou “hino de louvor a Deus”.

Como o Pentateuco, que são os primeiros cinco livros da Bíblia, os Salmos são constituídos de 5 livros. O primeiro livro (Salmos 1 a 41) e o segundo (Salmos 42 a 72) celebram a “idade de ouro” de Israel, durante o reino unido. O terceiro livro, Salmos 73 a 89, é sombrio, pois apresenta o sofrimento do justo. O quarto livro, Salmos 90 a 106, volta-se para Deus como socorro em tempos passados. O quinto livro, Salmos 107 a 150, contém agradecimentos por Israel sair do exílio. Alguns salmos apresentam Davi como modelo de piedade e outros predizem o reino de Cristo.

Há diversas formas de classificar os salmos, como, em hinos de louvor, lamentos, ação de graças, salmos de sabedoria, os imprecatório e os cânticos de romagem.

No livro dos Salmos está presente a poesia lírica (que mostra pensamentos e emoções do autor) e não a épica (que narra conquista de heróis). Porém, a característica mais importante da poesia hebraica é a repetição de idéias denominada paralelismo. Como a tradição era transmitida oralmente, essa técnica facilitava a memorização dos textos.

O que me encanta no livro dos Salmos são as idéias religiosas que ressaltam a importância da devoção a Deus, a confiança na onipotência dEle em qualquer situação, os testemunhos de perfeição, amor, poder, fé e retidão; a relação de Deus com a natureza e a obediência.

A palavra “salmos” significa em grego “canções acompanhadas por instrumentos de corda”. Também é definida por alguns pesquisadores como “forma de oração” ou “hino de louvor a Deus”.

É atribuída a Davi a autoria de 73 dos 150 Salmos. Outros autores citados são Asafe, filhos de Coré, Etã, Salomão e Moisés (Oração do Salmo 90). Porém alguns pesquisadores discordam, dizendo que os títulos dos Salmos não querem necessariamente dizer “autoria”, mas quem “colecionou” as canções. Por exemplo, o Salmo 72, intitulado “de Salomão”, termina com as palavras: “Findam as orações de Davi, filho de Jessé” (v. 20).

Achei muito interessante descobrir que o livro dos Salmos é o maior livro da Bíblia, com 150 capítulos. O versículo 8 do salmo 118 divide a Bíblia exatamente ao meio, deixando 594 capítulos para o início e para o fim.

Jesus cantou Salmos e os citou várias vezes. Eles também foram citados mais de cem vezes pelos escritores do Novo Testamento.

Os Salmos têm sido uma fonte de inspiração nas reuniões das igrejas cristãs, além de ser um livro aceito universalmente por diversas religiões. Eles são, seguramente, de grande ajuda para mim.

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