Freqüento a Escola Dominical desde a infância e o que tenho aprendido tem me ajudado bastante a enfrentar as dificuldades que aparecem no dia-a-dia.
Há aproximadamente cinco anos, quando ajudava minha tia a fazer panquecas, sem perceber peguei na parte da frente da panquequeira e queimei os cinco dedos. Comecei a chorar, corri para casa e contei para a minha mãe o que havia acontecido. Como minha mão estava vermelha e ardia muito, mergulhei-a na água por achar que seria uma boa solução. Mas não senti o alívio que esperava. Fiquei muito preocupada, pois as provas de final de semestre se iniciariam naquela semana.
Minha mãe imediatamente se lembrou de um testemunho que havia sido publicado no Arauto da Ciência Cristã, em que a situação de um garoto doente é comparada a uma flor de plástico, a qual, apesar de ser bonita e parecer de verdade, não tinha sensação nenhuma. Da mesma forma, apesar da evidência chocante da queimadura, apeguei-me à compreensão de minha verdadeira natureza espiritual, que, como reflexo do Espírito, não poderia sentir ardência. Reconheci que no Espírito não há dor e que tudo nEle é perfeito. Afirmei essa verdade e me concentrei somente em Deus e na perfeição de Sua criação. Também entendi que nada poderia impedir a Mente de se expressar durante as provas.
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