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Cura de leucemia

Da edição de abril de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Há mais de cinquenta anos, casei-me com uma Cientista Cristã. Ela ficou encantada por saber que havia uma igreja da Ciência Cristã próxima de nós, e logo se filiou a essa igreja. Eu a acompanhava aos cultos, mais como um observador do que como participante. Ao longo dos anos, testemunhei muitos exemplos de cura e do poder protetor de Deus em minha família. Quando nossa filha Shelly era menina, foi curada de verrugas na mão por meio das orações de minha esposa. Isso me impressionou. Entretanto, eu não sabia como tornar esses ensinamentos espirituais relevantes em minha própria vida.

Em 2005, minha esposa e eu nos mudamos da casa em que havíamos vivido durante 46 anos. Enquanto arrumava nossas coisas, deparei-me com um formulário de desligamento de uma igreja metodista que frequentei, datado de 1952. Havia declarado no formulário que a razão de deixar a igreja era para me filiar a uma igreja da Ciência Cristã. Isso me incomodou, pois havia feito a promessa de me filiar a essa igreja havia mais de 50 anos, e vinha adiando, ano após ano, embora estivesse frequentando regularmente os cultos da igreja local da Ciência Cristã com minha esposa.

Duas semanas após encontrar o formulário, fiz um exame clínico. O médico me disse que encontrara algo errado, e me encaminhou a um especialista, que solicitou alguns exames, inclusive uma punção na medula óssea.

O especialista me disse que eu tinha uma doença rara no sangue

Nunca ouvira falar da doença (soube mais tarde que era um tipo de leucemia), mas o médico me contou que um astro de televisão de nossa cidade teve a mesma doença e havia morrido. Também me disse que não havia cura e me recomendou o que ele mesmo chamou de um "tratamento experimental". Na ocasião, não sabia que isso significava quimioterapia.

Antes de deixar a clínica, disse ao médico que, ao invés do tratamento experimental, eu ia confiar no tratamento da Ciência Cristã. Havia servido como membro do corpo médico no exército durante a Segunda Guerra Mundial, contudo, tinha visto o excelente registro de curas em nossa família por meio do tratamento pela Ciência Cristã e sentia que, com a orientação de Deus, tudo sairia bem.

Fui para casa e imediatamente liguei para uma Praticista da Ciência Cristã para que orasse por mim. Ainda não havia contado à minha esposa sobre o diagnóstico porque não queria preocupá-la, mas a praticista e eu conversávamos regularmente ao telefone, e ela orou por mim durante quase todo o mês de dezembro e, novamente, no mês de fevereiro. Lembro-me de ela me dizer que era o Amor divino [Deus] que ocupava todas as células do corpo, não a doença ou qualquer coisa anormal. Isso foi muito reconfortante para mim.

Comecei a ler Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras

Para compreender mais sobre a cura espiritual, comecei a ler Ciência e Saúde, porque nunca o havia lido de capa a capa. Durante o ano seguinte, continuei a ler o livro e isso me ajudou a compreender que o Amor divino cuida de nós e que podemos sempre contar com esse Amor.

A pedido do médico, fazia exames de sangue regularmente, e minha contagem de glóbulos brancos se manteve estável ao longo dos meses seguintes. Entretanto, um dos exames indicou que a quantidade dos glóbulos estava mais elevada e que eu deveria começar imediatamente os tratamentos de quimioterapia. Sentia que Deus estava comigo, por isso não entrei em pânico e liguei para outra Praticista da Ciência Cristã para que orasse por mim. Ela me disse que eu não precisava ter medo do médico ou do que ele pudesse dizer. Ainda não havia contado para minha esposa sobre a doença, preservando-a dessa preocupação.

Na semana seguinte, a primeira semana de abril, voltei à clínica de oncologia para outro exame de sangue, mas o médico estava viajando. A enfermeira não conseguiu tirar o sangue do meu braço, e a máquina para testar o sangue estava quebrada. Liguei para a praticista e pedi que continuasse a orar comigo por mais uma semana. Achava que todas essas coisas eram um sinal de que tudo estava nas mãos de Deus.

Sabia, então, que estava curado e essa foi minha última visita ao médico

Em 11 de maio, retornei à clinica para o exame de sangue e o médico constatou que tudo estava normal. Disse-me também que não sabia o que eu havia feito para que aquilo acontecesse, mas que continuasse a fazê-lo. Sabia, então, que estava curado, e essa foi minha última visita ao médico. Agora já se passaram três anos e meio desde o diagnóstico inicial e não tive mais nenhum sinal ou sintomas da doença. Sinto-me perfeitamente saudável.

Ciência e Saúde declara: "É apenas questão de tempo, quando 'todos Me conhecerão a Mim, [Deus], desde o menor até ao maior deles'. Negar as pretensões da matéria é um grande passo em direçāo às alegrias do Espírito, à liberdade humana e ao triunfo final sobre o corpo" (p. 242). Realmente gosto dessa declaração, porque é exatamente o que vivenciei, ou seja, um triunfo sobre aquilo que os profissionais da área médica me disseram ser uma doença incurável. Sou realmente grato.

A propósito, finalmente pude cumprir minha promessa de me filiar à Igreja da Ciência Cristã. Em 2 de junho de 2006 fui admitido como membro da Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, MA, EUA.

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