Certa vez, há muitos anos, meu marido e eu percebemos que nossa filha, Maria Aparecida, então com 10 anos, voltou da escola pálida e mancando. Quando se aproximou de nós, reclamou de muita dor.
Como eu ainda era novata no estudo da Ciência Cristã e me sentia despreparada para tratar minha filha somente pela oração, acatei a decisão de meu marido e recorremos a meu cunhado, que é médico e morava próximo de nós na época.
Após examinar minha filha, ele deu-nos o diagnóstico de apendicite. Como a infecção era pequena, ele recomendou aguardar alguns dias antes de operar a menina, para que uma cirurgia não fosse feita desnecessariamente. Ela foi autorizada a retornar para a escola no dia seguinte, com a restrição de não participar das aulas de educação física.
Uma semana depois, ela voltou a sentir dores e decidimos que não chamaríamos o médico dessa vez. Entretanto, uma priminha de minha filha que se encontrava em nossa casa naquele dia, filha do meu cunhado médico, correu para casa e contou para o pai a situação. Não demorou muito e ele chegou a nossa casa para examinar novamente Maria Aparecida. Como ela estava com muita febre, ele concluiu que a infecção se agravara e que ela deveria se submeter a uma cirurgia. Então, marcou a operação para aquele mesmo dia e disse que retornaria às 18 horas para levar a menina ao hospital.
No quarto, ela choramingava dizendo que não queria ser operada, e pedia que eu ligasse para uma Praticista da Ciência Cristã e lhe pedisse que nos ajudasse por meio da oração a alcançar a cura. Eu estava orando, mas naquele momento também sentia muito medo do que poderia acontecer a minha filha caso não optássemos pela cirurgia. Tentei convencê-la de que seria melhor se ela fosse operada. Eu até lhe prometi comprar uma camisola nova bem bonitinha para ela usar no hospital, mas ela continuava a não me dar ouvidos e a pedir que eu ligasse para a praticista. Após muita insistência, decidi atender ao pedido de Maria Aparecida e liguei para a praticista. Deixei as duas conversando e fui comprar a camisola.
Não demorou muito, minha filha começou a melhorar progressivamente. Às 18 horas, o tio veio buscá-la e levou um susto quando Maria Aparecida abriu a porta. Ele não acreditou no que vira e resolveu examiná-la novamente. Para surpresa dele, a menina não sentia mais dores e não apresentava mais nenhum sintoma de apendicite.
Meu cunhado sempre foi conhecido na família por ser preciso em seus diagnósticos. Eu sei que ele não se enganou; o sentido humano dizia que Maria Aparecida estava doente, mas a Verdade divina mostrou a perfeição de seu verdadeiro ser, que é espiritual. Sei que minha filha foi curada pela oração. Ela ficou livre e nunca mais apresentou nenhum sintoma de apendicite. Essa cura ocorreu há aproximadamente 30 anos.
A confiança de minha filha no poder da oração e o amor da praticista, contribuíram para essa cura definitiva. Para mim, essa foi uma grande prova do poder irresistível da Verdade, mesmo naquele momento, quando eu ainda tinha pouco conhecimento da Ciência Cristã.
