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Cura de pneumonia

Da edição de maio de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


Em dezembro de 2008, passei as férias com minha família na África do Sul. Logo após voltar para casa, no Reino Unido, adoeci com sintomas do que parecia ser um forte resfriado.

Durante toda minha vida fui Cientista Cristã e sempre obtive curas somente por meio da oração. Desta vez, porém, ao invés de me volver de imediato a Deus em oração para me restabelecer, concentrei-me no trabalho que estava à minha espera desde as férias. Trabalhei durante longas horas, apesar de estar me sentindo muito mal. Minha saúde se deteriorou rapidamente. Estava fraca, desanimada, com uma tosse persistente e não conseguia dormir.

Como estou sempre em contato com minha família na África do Sul, eles ficaram preocupados com meu estado de saúde, principalmente minha irmã que, temerosa, insistia para que eu procurasse cuidados médicos, com o que, finalmente, acabei concordando.

O médico que consultei pediu um exame de raios-X, que indicou um grave caso de pneumonia. O especialista, a quem ele me encaminhara, recomendou que eu permanecesse no hospital para um tratamento de emergência. Agradeci-lhe por tudo o que ele havia feito, mas disse que preferia ir para casa. Havia feito o que minha família desejava que eu fizesse, mas tive a certeza, naquele momento, de que todas as coisas eram possíveis por meio de uma confiança radical em Deus (ver Marcos 10:27). Com relutância, o especialista concordou em me liberar, dando-me seu número de telefone particular para chamá-lo a qualquer momento, caso eu piorasse. Agradeci-lhe por todo o seu cuidado e preocupação, mas sabia que eu desejava colocar toda minha confiança no cuidado amoroso de Deus.

Ao chegar em casa, contatei um Praticista da Ciência Cristã, que começou a orar comigo imediatamente. Liguei também para uma Enfermeira da Ciência Cristã, que me ajudou durante três dias. Além de cuidar das minhas necessidades práticas, ela lia calmamente a Lição Bíblica Semanal da Ciência Cristã para mim, pois eu estava com dificuldades para respirar e falar. Meus amigos também expressaram muito amor para comigo.

O praticista e eu orávamos juntos todos os dias, reconhecendo minha perfeição espiritual; ele chamou minha atenção para o fato de que eu não tinha de esperar que a cura física acontecesse, pois minha perfeição espiritual nunca havia deixado de se manifestar. Também comecei a compreender que o quadro de doença não representava minha identidade, que eu sabia ser inteiramente espiritual, criada à imagem de Deus (ver Gênesis 1:27).

Raciocinei que um Deus amoroso não poderia causar sofrimento de nenhuma espécie e esta sentença de Ciência e Saúde confirmou essa verdade para mim: "Deus está em toda parte, e nada afora Ele está presente ou tem poder" (p. 473). Perguntei-me: "Como pode a criação de Deus decair de Seu cuidado amoroso; como posso eu, Sua imagem e semelhança, ser deixada fora no frio da mortalidade, sujeita à lei médica, quando Sua lei imortal de amor está em toda parte"?

À medida que continuava com a ajuda do praticista, que orava por mim, minha respiração tornou-se mais natural, a febre foi cedendo gradualmente e passei a dormir melhor. Ainda assim, eu estava impaciente para vivenciar a cura completa. Certa noite, embora estivesse cansada, ao invés de ir para a cama, veio-me ao pensamento ler mais uma vez a Lição Bíblica Semanal, cujo tema era "Amor".

Embora já tivesse lido essa Lição duas vezes, foi como se estivesse lendo tudo pela primeira vez. As páginas da Bíblia e de Ciência e Saúde pareciam iluminadas. Li: "não temas, porque eu sou contigo" (Isaías 41:10), e senti meu medo se desvanecendo. Também li este trecho de Ciência e Saúde: "A profundidade, a largura, a altura, o poder, a majestade e a glória do Amor infinito enchem todo o espaço. Isso é o bastante!" (p. 520). Era como se tivesse sido escrito para mim. Senti-me completamente envolvida pelo amor de Deus. Então, quando li outra passagem, vislumbrei seu significado de uma forma completamente nova: "Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes" (Ibidem, pp. 476-477). Comecei a ver a mim mesma como Deus me via: espiritual, perfeita, intacta.

Naquele momento, sabia que estava curada. Cheia de inspiração e profunda gratidão a Deus, continuei minha oração. Estava convencida de que não havia nada fora de Deus e de Sua bondade perfeita e que, como Seu reflexo, essa perfeição se aplicava a mim exatamente naquele momento. Sentia-me como se estivesse comprovando que: "Os doentes não são curados simplesmente pela declaração de que não há doença, mas pelo conhecimento de que não existe doença alguma" (Ciência e Saúde, p. 447).

Então, como se um pesado agasalho tivesse sido removido dos meus ombros, o medo e todos os sintomas desapareceram. Minha respiração tornou-se normal, a tosse incessante parou e, pela primeira vez, dormi a noite inteira. Na manhã seguinte, enquanto expressava minha gratidão ao praticista, notei que minha voz também havia retornado ao normal. Além disso, não houve nenhum efeito colateral.

Essa cura, uma prova inquestionável do cuidado de Deus, foi permanente e também uma inspiração para minha família e amigos.

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