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Salvação, não punição

Da edição de maio de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


O tema "O castigo eterno", que aparece duas vezes por ano nas Lições Bíblicas da Ciência Cristã, talvez possa sugerir, para algumas pessoas, por um breve momento, uma semana inteira de leitura sobre pecado e sofrimento, ou até mesmo um toque de culpa. Mas então surge o Texto Áureo, animador, positivo e reconfortante.

Na semana do dia 26 abril a 2 de maio, não é diferente: "...Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação" (2 Coríntios 6:2). O Apóstolo Paulo escreveu essas palavras em uma carta aos Coríntios. Elas, contudo, não eram palavras suas. Séculos antes, por meio do profeta Isaías, Deus havia dado ao "servo" a missão de trazer salvação aos filhos de Israel, buscando-os e livrando-os (ver Isaías, cap. 49). Entretanto, quando a oferta de salvação foi rejeitada pelos judeus, ela foi prometida aos gentios. A audiência de Paulo teria se reconhecido como os gentios naquela profecia, e Paulo, como o servo, por causa de suas palavras: eis e agora, ou seja, palavras do tipo "sente-se e preste atenção", que Paulo acrescentou, duas vezes.

No livro de Tito, é revelado que foi o amor de Deus que trouxe salvação. Para ele, que estava administrando as igrejas na ilha de Creta, proporcionou um consolo muito necessário. Os cretenses tinham a reputação de serem mentirosos e vigaristas. No entanto, permanecendo fiel a essa mensagem, Tito pôde observar aquele comportamento imprudente desaparecer por meio da "...benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos" (Tito 3:4, Leitura Alternada).

Mesmo o profeta Jeremias, do Velho Testamento, raciocinou que um Deus, que é amor eterno, não pode fazer nada senão amar (ver Jeremias 31:3, citação 2). A tradução de James Moffatt diz: "Desde há muito Eu o tenho amado, por isso agora Eu o atraí gentilmente ao lar". Mary Baker Eddy levou essa ideia mais adiante em Ciência e Saúde, com a seguinte pergunta: "Acaso o Amor divino comete uma fraude contra a humanidade, criando o homem com propensão ao pecado, e castigando-o depois por isso"? (p. 356, citação 3).

Quão apropriada é a parábola do filho pródigo, que aparece nas Seções II e III! Mesmo 2.000 anos mais tarde, podemos aprender muito com o Pai amoroso, frequentemente visto como o próprio Deus, e com o filho buscando satisfação em qualquer parte, menos em casa. Não existe nenhuma punição na mão do pai. Ciência e Saúde explica que a dor e a perda já são punições suficientes (ver p. 265, citação 8).

É difícil ler essa história sem nos deliciarmos com o maravilhoso despertar do filho pródigo para o amor que ele uma vez conheceu. Richard Trench, em Observações sobre as Parábolas de Nosso Senhor, diz: "Cair em si, e chegar-se a Deus, são a mesma coisa". O filho passa por uma completa mudança de atitude, impulsionada pela atração do Amor divino. Sem dúvida ele aprendeu que: "...só aqueles que se arrependem do pecado e abandonam o irreal, podem compreender plenamente a irrealidade do mal" (Ciência e Saúde, p. 339, citação 13).

As palavras acima são uma introdução perfeita para um pródigo que vivia em Jericó, a tropical "Cidade das Palmas". Zaqueu, o odiado coletor de impostos, e Jesus se encontraram. Ciência e Saúde promete: "A reforma vem pela compreensão de que não há prazer duradouro no mal e também quando se adquire afeição pelo bem, de acordo com a Ciência...". (p. 327, citação 22). Anteriormente, Zaqueu não estava nem um pouco interessado naqueles que ele havia enganado. Então, depois do contato com Jesus, ele amou tanto que se ofereceu a restituir quatro vezes mais àqueles a quem havia fraudado (ver Lucas 19:2-10, citação 13).

Entretanto, o que dizer de um homem que ainda não havia caído em si? Na Seçāo V encontramos tal homem no tanque de Betesda. Sua aparência era digna de pena, deitado, imóvel, junto ao tanque. Outros haviam sido curados e ido embora, mas não esse homem. Sem dúvida, ele tentava imaginar quais os pecados que o haviam deixado assim. O templo, o lugar mais sagrado sobre a terra para os judeus, erguia-se imponente próximo dali, mas não para ele, que era considerado impuro devido à sua condição e, portanto, não podia entrar no tanque. Depois de sua cura, contudo, Jesus o encontrou no templo e disse: "Olha que já estás curado" (João 5:14, citação 15). O homem encontrava-se ali em pé, sem pecado e salvo.

O filho passa por uma completa mudança de atitude, impulsionada pela atração do Amor divino.

Se até agora ainda não colocamos a nós mesmos nesta Lição, ainda há tempo. O Texto Áureo é novamente enfatizado, tanto na Bíblia como em Ciência e Saúde, com esta expansão: "Agora é o tempo de desaparecer aquilo a que se chamam dores e prazeres materiais..." (p. 39, citação 27). Claramente, temos uma escolha: ficar na fila de espera, ou realizar nossa salvação agora.

Suspeitamos que muitos leitores desta Lição escolham ficar do lado da visão sobre a vida que consta do Apocalipse, sem morte, luto, choro ou dor (ver Apocalipse 21:4, citação 18). As crenças pecaminosas e seu castigo desaparecerão completamente e, ao invés disso, "os resgatados do Senhor" voltarão "com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça" (Isaías 35:10, citação 19).

Leia os artigos sobre as Lições Bíblicas das semanas subsequentes do mês de maio em nosso site: www.arautocienciacrista.com

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