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Venha a Ele como você é

Da edição de maio de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


Em 1822, uma jovem inglesa chamada Charlotte Elliot conheceu um famoso ministro suíço na casa de amigos. O Reverendo Henri César Malan lhe perguntou se ela era cristã. Ela se ofendeu com a pergunta e respondeu que não queria discutir o assunto. Ele se desculpou, mas continuou a dizer que esperava que ela algum dia se tornasse uma trabalhadora para o Cristo. Evidentemente, a resistência da jovem foi vencida, porque, algumas semanas mais tarde, quando a Srta. Elliot se encontrou novamente com o Rev. Malan, ela lhe perguntou como se chegava ao Cristo. Ele respondeu: "Venha a Ele como você é".

Alguns anos mais tarde, Charlotte escreveu o que se tornou um hino clássico, do qual a letra abaixo é uma variação:

Apenas como eu sou, sem nenhum
argumento
Exceto que teu amor está me
buscando
E que tu me convidas para vir a ti
Ó amoroso Deus! Eu venho.

Apenas como eu sou,
embora agitada
Com muitos conflitos,
muitas dúvidas,
Lutas interiores, medos evidentes,
Ó amoroso Deus! Eu venho.

Apenas como eu sou,
tu me receberás,
Acolherás, perdoarás,
curarás, aliviarás;
Porque em tua promessa eu creio,
Ó amoroso Deus! Eu venho.

O amor de Deus está sempre buscando novos trabalhadores para o Cristo, e nova energia da parte de trabalhadores de longa data. Quando nos sentimos despreparados diante das ameaças, precisamos de um Salvador. É fácil desesperar-se pelo fato de não se ter suficiente fé, coragem ou dedicação para orar, na busca de vencermos as grandes dificuldades. Entretanto, esses sentimentos não são mais naturais do que foi a resistência inicial de Charlotte Elliot ao Cristo. Exatamente nesse estado conflitante, o Salvador está presente. O Cristo é o poder sempre ativo do bem, maior do que a mente humana, maior do que todo o ceticismo, evidência ou tendências materiais que tentam fazer com que duvidemos das promessas de um Deus amoroso. Podemos nos chegar a esse Salvador da maneira como estamos, ou seja, sentindo-nos tristes, indignos, cansados, assustados. Apenas devemos estar humildemente dispostos a vir.

O amor de Deus está sempre buscando novos trabalhadores para o Cristo.

Jesus mostrou a maneira de abandonar toda a materialidade e nos revestir, pensamento a pensamento, da nossa real identidade espiritual como filhos e filhas de Deus

Mary Baker Eddy escolheu a música "Just as I am" (Apenas como sou) para ser cantada nos cultos da Ciência Cristã em Boston várias vezes na década de 1880. Em um desses cultos, ela apresentou um sermão que foi mais tarde publicado em Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883-1896, com o título "O Salvador corpóreo e incorpóreo". Esse sermão começou com uma declaração recebida como intrigante, a qual provocava reflexões no público da época, o que ainda acontece na atualidade: "Para os sentidos, Jesus foi o filho do homem; na Ciência, o homem é o filho de Deus" (p. 161).

Provavelmente não seria exagero dizer que todas as nossas "lutas interiores e medos evidentes" provêm de se acreditar que somos filhos e filhas de seres humanos. Jesus chegou à terra como nós, um bebê material, mas no tempo em que permaneceu aqui, alcançou uma compreensão completa sobre si mesmo como o descendente do Espírito. Como um Salvador corpóreo, ele acolheu, perdoou, curou, aliviou a todos que vieram a ele a fez muito mais. Ele mostrou a maneira de abandonar toda a materialidade e de nos revestir, pensamento a pensamento, da nossa real identidade espiritual como filhos e filhas de Deus.

Mary Baker Eddy convidou a congregação a recorrer a essa Verdade divina, o Salvador incorpóreo, fazendo uma série de perguntas que as pessoas talvez possam se fazer acerca de uma criança recém-nascida (ver Ibidem, p. 167). Pode ser útil meditar sobre suas respostas como declarações sobre quem todos nós realmente somos. Para resumir, somos completamente semelhantes a Ele, inteiramente amorosos, a ideia composta de tudo o que se assemelha a Deus, tendo a substância que ultrapassa o mundo material, sem começo e sem fim; nosso nome (identidade) é a Ciência do Cristo, nossos pais são a Vida, a Verdade e o Amor divinos, e nossos irmãos e irmãs fazem a vontade de Deus; somos herdeiros de uma propriedade, com domínio sobre toda a terra; capazes de transmitir poder, paz, liberdade e saúde a todos e a vencer o mundo.

Sim, venha exatamente como você (pensa que) é ao amoroso Deus; pronto para aceitar as novidades maravilhosas sobre quem você realmente é. Nada pode resistir ao poder transformador de um Salvador como esse.

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