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Descobrir o tesouro do verdadeiro Amor

Da edição de junho de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


Eu devia ter uns nove ou dez anos, quando acordei certa manhã de um sonho surpreendente. Nele, eu havia explorado um lugar fantástico, e, em um castelo muito alto, conheci uma jovem princesa de aparência angelical, fascinante, e que tinha um senso de aventura cativante divertido. Conversamos, brincamos e nos divertimos muito juntos. Era algo que nunca havia vivenciado até aquele momento. Quando acordei, fiquei furioso e triste. Achava que havia perdido um relacionamento muito real, muito especial com uma pessoa que era a garota dos meus sonhos. Lembro-me de ter me perguntado se eu algum dia encontraria alguém que me fizesse sentir daquele jeito na vida real.

Embora livros e filmes nos levem a crer que todas as meninas sonham em se apaixonar por um belo príncipe, o fato é que é muito pouco difundido que a maioria dos meninos também anseia encontrar alguém especial. Quando paramos e pensamos sobre isso, como poderia alguém não se sentir dessa maneira? Afinal, há algo melhor do que finalmente encontrar a pessoa que faz com que nos sintamos como uma criança na manhã de Natal, uma pessoa que ilumine nossa vida como muitos fogos de artifício explodindo à noite no céu? Há sensação mais doce do que desfrutar o máximo de divertimento que possamos imaginar, não apenas nos sentindo felizes com algo diferente, como, por exemplo, quando praticamos paraquedismo ou visitamos algum país exótico, mas sentindo o prazer de simplesmente abraçar aquela pessoa e saber que não há nenhum lugar em que preferiríamos estar que não fosse exatamente ali mesmo, ao lado um do outro?

Deus tem um plano perfeito para cada um de Seus filhos. Contudo, o tesouro maravilhoso do amor é, às vezes, como um tesouro enterrado sob a areia. A areia (ideais distorcidos e equivocados a respeito de como o verdadeiro amor deve ser e qual a sensação que deve causar) talvez encubra nossa visão e tente nos impedir de encontrar essa pessoa especial a quem Deus planejou que nos abençoasse. As pessoas, às vezes, começam relacionamentos em que faltam fidelidade e um sentimento recíproco de alegria. A falsa pretensão de que a felicidade e o prazer resultam dos sentidos materiais, tenta atrair alguns de nós a relacionamentos que plantam sementes de dúvida ou de egoísmo em nossa mente, tais como: "Tenho de ficar com esta pessoa; nunca poderei encontrar alguém melhor" ou "não existe afinidade entre nós, mas vou manter esse relacionamento, afinal, ela é tão bonita". Desespero, luxúria ou incerteza podem, às vezes, manter as pessoas em relacionamentos que elas sabem, em seu íntimo, não serem altruístas, gratificantes e duradouros, qualidades essas que compõem um relacionamento verdadeiramente amoroso.

Uma experiência que tive, enquanto cursava o ensino médio, ilustra bem esse ponto. Estava saindo com uma garota durante algumas semanas, por quem realmente me interessava e da qual gostava. Após curto período de tempo, soube que ela não estava muito interessada em mim. Mesmo que isso me magoasse, continuei com ela por mais uma semana, até que ela terminasse o namoro comigo. Havia permanecido em um relacionamento que eu sabia não ser verdadeiro ou enviado por Deus, porque receava não encontrar alguém melhor para mim. Essa experiência me fez perceber que a convivência com alguém não durará, a menos que reflita toda a bondade de Deus.

Uma passagem da Bíblia, à qual sempre recorro nos momentos de incerteza, diz: "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas" (Provérbios 3:5, 6). A inspiração que recebi dessa passagem, e de algumas de Mary Baker Eddy, levou-me a retornar à faculdade, após uma interrupção de dois anos. Tinha de confiar em Deus e colocar de lado o medo relativo à minha incapacidade de me realizar academicamente, bem como de perder todas as amizades importantes que ficaram na cidade onde morava.

Dentro de poucos dias após minha chegada à faculdade, conheci uma garota incrível, que para mim foi mais amável, mais divertida e mais bonita do que a princesa dos meus sonhos. Amávamos a mesma música, compartilhávamos do mesmo humor e, simplesmente, nos dávamos tão bem juntos como se nos conhecêssemos desde que nascemos. Já estamos vivenciando nossa felicidade, nosso tesouro de amor, há dois anos, como também nossa gratidão a Deus por nos ter guiado um ao outro!

Com o estudo da Ciência Cristã, descobri que todos nós somos abençoados pelo amor de Deus, e, de uma maneira ou de outra, por todos aqueles que nos rodeiam. Esse Amor divino é parte integrante de nossa vida, e brilha sobre nós, quando reconhecemos sua origem e poder. Encontrar aquele "alguém especial", não precisa ser uma tarefa estressante. Confiar em Deus é a resposta. Podemos nos sentir completos e felizes, não importa o que aconteça, quando compreendemos que Deus fornece tudo o que necessitamos, seja alguém para amar e que nos ame também, ou qualquer outra coisa que seja gratificante e satisfatória em nossa vida. Quando vivemos de acordo com os princípios da Ciência Cristã e da Palavra de Deus, descobrimos que sempre nos sentiremos verdadeiramente amados.

"O amor é paciente, o amor é gentil. Ele não tem inveja, nem se vangloria, nem é orgulhoso. Ele não é rude, nem interesseiro, nem se irrita com facilidade, nem guarda mágoas. O amor não se regozija no mal, mas se alegra com a verdade. Ele sempre protege, sempre confia, sempre espera, sempre persevera" (1 Coríntios 13, Nova Versão Internacional). Quando encontrarmos um amor como esse, o único do tipo verdadeiro e divino, nunca mais deixaremos de sorrir!

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