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Vários talentos, uma só equipe

Da edição de junho de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


Existe um som mais desejado em todo o mundo do que o grito de Goooooooollllll, reverberando pelas arquibancadas lotadas, e em milhões de aparelhos eletrônicos ligados, durante uma partida de futebol?

Esse som ecoava, tanto de dia como à noite, conforme as 32 equipes driblavam e chutavam, em busca da vitória durante o torneio da Copa do Mundo de 2006, que terminou com a Itália vencendo a França pela quarta vez, por 5 a 3 nos pênaltis, após o tempo regulamentar esgotado com o empate de 1 x 1. Entretanto, as lições na Copa do Mundo têm uma importância duradoura. Apesar de alguns altos e baixos, o fato é que muitos países trabalharam em conjunto para tornar os jogos atrativos e bem sucedidos. Não podemos deixar de imaginar se não existe algo, nesse tipo de trabalho em conjunto, que os líderes mundiais talvez pudessem levar em consideração.

Em todos os níveis neste campeonato mundial de futebol, e em quase todos os momentos da vida, o trabalho em equipe é a palavra chave. Quando um time joga dando o melhor de si, de maneira coesa e altruísta, ele estimula os corações de todos, até mesmo os dos torcedores da torcida adversária.

O trabalho em equipe é uma ilustração da colaboração com Deus

Para muitos de nós, isso assume um significado especial como um exemplo de colaboração, em que as pessoas que amam a Deus permitem que Ele opere por meio delas, no sentido de promover Seu propósito para a humanidade, o qual é constituído de salvação e cura para todos.

Esse trabalho em equipe é do mais alto nível, e traz consigo a garantia da Ciência Cristã: "Tudo o que mantém o pensamento humano em linha com o amor abnegado, recebe diretamente o poder divino" (Ciência e Saúde, p. 192).

A Ciência Cristã incentiva as pessoas em toda parte, em todos os momentos e sob todas as circunstâncias a cederem a esse poder espiritual inesgotável, uma vez que ele flui de um Deus todo amoroso e misericordioso, cuja vontade para nós é somente o bem. Em ocasiões como a Copa do Mundo, é esse poder divino que pode imbuir os participantes de qualidades espirituais, tais como: serenidade de espírito, altruísmo, atenção, persistência e vigor.

Não é sempre que se percebe que jogar em uma Copa do Mundo exige um tipo especial de resistência. No tempo normal, os jogadores do meio de campo necessitam correr em média 15 quilômetros, sem pedidos de tempo por parte dos técnicos e com poucas interrupções, enquanto usam, simultaneamente, os pés e a cabeça para controlar a bola.

Muitos jogadores profissionais oram antes das partidas

A sobrevivência neste torneio depende inteiramente de encontrar o ritmo e manter a motivação e o impulso durante as sete partidas, além de permanecer livre de lesões. Sei, por experiência própria, que muitos jogadores em meu próprio time de futebol recorrem a suas crenças religiosas para ajudá-los a chegar até o fim. Eles oram antes das partidas para: "subirem com asas como águias..." (ver Isaías 40:31), e para terem a força e a resistência do "...eterno Deus..." (Ibidem 40:28).

Minhas observações foram confirmadas em um livro de autoria de Lorna Grady: "Deus nunca está impedido", o qual enfoca o papel que a fé em Deus desempenha na vida de muitos jogadores profissionais de futebol. Um deles, Marvin Andrews, descreve que se curou sozinho de um doloroso problema abdominal por meio da oração. "[Deus] me curou milagrosamente sem cirurgia", disse ele, "e, a partir daquele momento, confiei a Ele a minha vida".

"Tudo o que mantém o pensamento humano em linha com o amor abnegado, recebe diretamente o poder divino".

Tais jogadores consideram eventos como a Copa do Mundo uma oportunidade ideal para que seu desempenho individual e comportamento em campo levem os outros jogadores, autoridades, espectadores e telespectadores a elevar sua percepção a respeito da natureza espiritual do mundo e de seus povos, e a celebrar a perfeição, a bondade e a diversidade infinita de Deus.

Seja qual for a maneira como participemos e onde quer que estejamos, em eventos internacionais dessa magnitude, existe uma oportunidade estimulante para todos nós de encontrar e compartilhar com outros a evidência plena da calma presença do amor de Deus, que é concedido incondicionalmente e sem distinção de raça, nacionalidade ou habilidades no futebol. Há muitas lições a respeito da cooperação pacífica que podemos também aprender, em um mundo que progredirá de forma mais permanente à medida que todos aprenderem a trabalhar juntos.

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