Quais são as dimensões éticas essenciais da cura pela Ciência Cristã, praticada em todo o mundo? Como a ética dessa prática está representada em situações do dia-a-dia? Na segunda parte desta entrevista (A Parte I foi publicada na edição de julho de 2010), três sanadores experientes, que também ensinam a cura pela Ciência Cristã, abordam a ética da prática em uma entrevista com Warren Bolon, Gerente de Redação de The Christian Science Journal. Judy Wolff tem seu escritório de praticista em Arlington, estado da Virgínia; o de Phil Davis fica em Boston, Massachusetts e Karl (Sandy) Sandberg vive em Boston, Massachusetts, todos nos Estados Unidos.
: Digamos que alguém ligue para vocês pedindo um tratamento plea oração, como um complemento para várias formas de tratamento que já esteja utilizando, tais como: nutrição, acupuntura e outras modalidades de tratamento físico. Como vocês respondem a esse tipo de solicitação?
Karl (Sandy) Sandberg: Quando esse tipo de situação fica claro para mim, quer por declaração do próprio paciente ou por meio de observação e oração, procuro fazer com que o paciente compreenda a diferença entre tais métodos de tratamento e a Ciência Cristã. Explico que o tratamento pela Ciência Cristã é muito mais do que um sistema alternativo de tratamento de saúde, visto que começa a partir de outro ponto de vista. O objetivo do tratamento pela Ciência Cristã é espiritualizar o pensamento e elevar a compreensão das pessoas sobre Deus, para capacitá-las a reconhecer aquilo que é verdadeiro sobre elas mesmas, o que, de outra maneira, não poderiam perceber. Com quaisquer outras formas de tratamentos, os pacientes se deixam levar pelo testemunho do sentido material, o qual sugere que algo errado precisa ser corrigido; algo fora de equilíbrio precisa ser equilibrado; algo fora de nível precisa ser trazido de volta ao nível. Não é assim que começamos um tratamento na Ciência Cristã. Usualmente, ao auxiliar as pessoas a compreender essa diferença, também as ajudamos a reconhecer que há uma escolha a ser feita com relação aos tratamentos. Quando há o consentimento da parte do paciente para seguir em frente com o tratamento pela Ciência Cristã, todas as demais considerações são naturalmente descartadas. Entretanto, se os pacientes sentem necessidade de continuar com outros tratamentos, minha responsabilidade como praticista é não seguir com o tratamento pela Ciência Cristã. O praticista não assume o controle e não se responsabiliza pelo pensamento de seus pacientes e os deixa livres para escolher o tipo de tratamento que desejarem.
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