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Tomados de poder

Da edição de agosto de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


Uma tomada de poder hostil muito frequentemente se refere a uma empresa assumindo outra contra a vontade desta última. Essa é também uma boa descrição para muitas coisas que acontecem fora do mundo dos negócios. O ressentimento, o medo e o desespero podem assumir o controle das pessoas, de grupos e nações e fazer com que causem danos a si mesmos e a outros.

A Bíblia relata muitas histórias em que houve tomada de poder hostil: Jacó (ambição); Miriam (ciúme); Nabucodonosor (orgulho); Davi (raiva e luxúria); Pedro (medo); Saulo, que logo se transformaria em Paulo (zelo fundamentalista). Entretanto, essas pessoas também vivenciaram reviravoltas inspiradoras.

O poema de Mary Baker Eddy “Cristo, meu refúgio” descreve essa tomada de poder:

“Avisto sobre o bravo mar
O Cristo andar,
E com ternura a mim chegar,
E me falar.
Na rocha da Verdade vim
A Vida achar;
Ali, nem vento ou onda a mim
Vem abalar”

(Poems [Poemas], p. 12, Hinário da Ciência Cristã, 253).

Gosto de imaginar o que Jesus, a expressão humana do Cristo eterno, poderia dizer com ternura a mim ou a qualquer pessoa que estivesse se sentindo derrotado, que nos firmaria na rocha da Verdade. Sabemos o que Jesus disse aos discípulos, quando foi até eles caminhando sobre o mar: “...Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!” (Mateus 14:27). Jesus fez com que soubessem que ele não era algum tipo de espírito de outro mundo com quem se relacionar. Ele era o próprio Mestre em carne, demonstrando-lhes que a lei divina, sempre em ação, cria todo o bem. Quando Pedro vislumbrou essa cena, desejou imitá-lo, e Jesus o encorajou como um pai faria a um filho aprendendo a andar sobre solo árido. Embora a confiança de Pedro tivesse falhado naquela ocasião, Jesus sabia que Pedro poderia fazê-lo; caso contrário, não o teria encorajado.

Deus está conosco. O único Eu Sou está governando e guiando

Mary Baker Eddy estimulava seus alunos a serem corajosos na prática da Ciência Cristã. Uma aluna, que trabalhou na casa dela, lembra-se de sua professora dizendo: "Eu Consigo é filho do Eu Sou" (Reminiscências de Harriet Betts, p. 9, The Mary Baker Eddy Collection, The Mary Baker Eddy Library [Biblioteca Mary Baker Eddy]).

Quando parece que não somos capazes de fugir do pecado e do sofrimento, podemos saber que nós conseguimos. Como reflexos do grande Eu Sou, temos força espiritual ilimitada. Um registro humano imperfeito de expressão dessa força não altera o fato de que podemos manifestá-la agora por meio de uma humilde confiança em Deus. Paulo, que chamou a si mesmo como o principal entre os pecadores, escreveu: “tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13).

A meta da oração é a de inundar tudo com a confiança crística no bem. Podemos impedir a tomada de poder hostil com a oração, que insistentemente rechaça a dúvida com a certeza do Cristo: Deus está conosco. O único Eu Sou está governando e guiando.

A meta da oração é a de inundar tudo com a confiança crística no bem. Podemos impedir a tomada de poder hostil com a oração, que insistentemente rechaça a dúvida com a certeza do Cristo: Deus está conosco.

Cada um de nós pode reconhecer com coragem o seu poder de demonstrar que o único Eu Sou perfeito cura e unifica o mundo

Essa oração protege nossa Igreja, como também nossa vida, individualmente. Se o desânimo, com relação a números e recursos declinantes, tentar assumir o poder, podemos elevar o pensamento até o conceito eterno de Igreja, o qual Mary Baker Eddy descreveu como a casa do “... Espírito, Deus, a harmonia eterna da Alma infinita”. Ela também indicou como podemos defender esta Igreja: “Sabei, então, que possuís poder soberano para pensar e agir corretamente e que nada poderá desapossar-vos dessa herança e violar o Amor” (Pulpit and Press [Púlpito e Imprensa], pp. 2, 3).

O livro do Apocalipse diz que a igreja em Filadélfia enfrentou graves tentações, mas não se deixou levar pelo desânimo ou pela apatia pelo fato de ter “pouca força” (Apocalipse 3:8), mas guardou a Palavra de Deus. Em outra mensagem à sua Igreja, Mary Baker Eddy referiu-se a Filadélfia como significando amor fraternal e aconselhou: "Não permiti que nenhuma raiz de amargura germine entre vós, mas mantende fervorosamente vosso coração repleto do amor que não busca somente o próprio bem, mas igualmente o bem do outro" (Message to The Mother Church for 1900 [Mensagem para A Igreja Mãe para 1900], p. 14).

Possa o amor do Cristo tomar posse de nossa Igreja (e que comece comigo). Possa também cada um de nós reconhecer corajosamente que conseguimos demonstrar que o único Eu Sou perfeito cura e unifica o mundo.

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