Certo dia, há aproximadamente quinze anos, li um livro de um escritor americano que discorria muito bem sobre Mary Baker Eddy e a Ciência Cristã. Como eu jamais tinha ouvido falar da Ciência Cristã, pensei que se tratava de uma religião que havia no país dele apenas, mas não no Brasil.
Algum tempo depois, contudo, deparei-me com um anúncio de uma palestra da Ciência Cristã no jornal do Metrô e me interessei em assisti-la. Ao fim da mesma, foram distribuídos alguns exemplares de O Arauto da Ciência Cristã e levei um deles para casa.
Como na revista estava carimbado o endereço de uma igreja da Ciência Cristã de São Paulo, fui ao culto no domingo seguinte. Também na igreja havia distribuição de O Arauto e peguei mais um Arauto para ler em casa.
Confesso que, a princípio, o culto não me interessou muito, mas como eu poderia ganhar mais revistas resolvi voltar no outro domingo. Como pensei que seria deselegante entrar na igreja somente para pegar O Arauto, fiquei para o culto. Assim aconteceu por várias semanas.
Naquela época, eu já estava familiarizada com a Bíblia, pois há muito tempo eu frequentava uma igreja cristã de outra denominação. Até então, eu conhecia a Bíblia apenas teoricamente; quando tinha algum problema, não sabia como fazer para resolvê-lo, pois não conhecia nenhum método prático para usar a Palavra de Deus. Mas com a leitura de O Arauto, aprendi a praticar as verdades que estão contidas na Bíblia. Comecei a receber uma nova luz na minha vida, pois aprendi como aplicar os ensinamentos bíblicos e alcançar a cura por meio da oração. O Arauto me trouxe uma nova compreensão de Deus, uma nova forma de encarar a vida e os acontecimentos cotidianos.
Na ocasião, um dos meus filhos fumava maconha e consumia cocaína. Essa situação já durava bastante tempo e eu não sabia mais o que fazer para resolvê-la. Com a leitura inspirada dos Arautos aprendi a orar declarando a onipresença e onipotência do bem. Com essa ideia firme em meu pensamento, ao ler na Bíblia o versículo "Os filhos são um presente do Senhor; eles são uma verdadeira bênção" (Salmos 127:3), ponderei sobre o fato de que um presente de Deus sempre traz bênçãos para os pais, nunca tristeza ou aborrecimentos. A partir daí, comecei constantemente a afirmar que meu filho é uma dádiva que eu recebi de Deus, e que ele está presente em nossa família para ser uma bênção, para ser motivo de alegria.
Logo depois, meu filho conheceu um rapaz que o ajudou a se libertar do vício, levando-o a um grupo religioso por cujos ensinamentos ele se interessou bastante. A minha alegria e gratidão foram completas!
Com o tempo, comecei a apreciar o estilo de culto da igreja da Ciência Cristã, onde sinto uma atmosfera de paz e amor. Até hoje a frequento e continuo sendo beneficiada pela leitura de Arautos!
    