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Dicas básicas para um padrasto

Da edição de agosto de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


Recentemente, minha esposa e eu celebramos nosso sétimo aniversário de casamento. O dia em que me casei com a “mulher dos meus sonhos” foi também o dia em que me tornei padrasto de duas garotinhas adoráveis, de cinco e sete anos. Pensava que minha experiência de seis anos como tio dos filhos dos meus irmãos havia me preparado bem, mas logo descobri que ser um padrasto era muito mais desafiador.

Por exemplo, logo no início, toda vez que uma das meninas dizia: “Você não é meu pai de verdade”, eu ficava arrasado.

Portanto, procurando compreender melhor as questões com as quais estava lidando, sobre como ser um bom padrasto, decidi comprar um livro intitulado The Complete Idiot's Guide to Stepparenting (O Guia Completo e Básico para ser um Padrasto ou uma Madrasta, Ericka Lutz, Nova Iorque, Alpha Books, Prentice Hall, MacMillan Publishing, 1998). O primeiro capítulo falava sobre “mitos” e “realidades” de ser um padrasto ou uma madrasta, e dava alguns conselhos a respeito das expectativas de amor em famílias com enteados. O livro afirmava que, embora a grande expectativa fosse a de que os enteados, padrasto ou madrasta se amassem uns aos outros: “O amor não é uma exigência. Os enteados não têm de amar você e você não tem de amar os enteados...”. O livro continuava recomendando: “Redefina suas expectativas e rebaixe suas metas”.

Volvi-me ao pastor dual e impessoal da Ciência Cristã: a Biblia e Ciência e Saúde

Embora esse conselho parecesse muito realista e prático, eu não estava disposto a segui-lo, ou a aceitar tal prognóstico para a minha família. Parei de ler o livro e volvi-me à leitura da Bíblia e de Ciência e Saúde, o pastor dual e impessoal da Ciência Cristã, no qual sempre encontro orientação espiritual.

Foram estas três palavras simples, porém poderosas: “Deus é amor”, que estabeleceram as expectativas corretas para mim. O amor infinito de Deus, o qual flui incessantemente, não poderia ser limitado. Ciência e Saúde confirma isso, declarando: “Deus é Amor. Podemos pedir-Lhe que seja mais?... Devemos implorar junto à fonte aberta, da qual jorra mais do que aceitamos, para que nos dê mais?” (Ciência e Saúde, p. 2). Portanto, a família de Deus deve estar, de forma plena e transbordante, cheia de amor. Aceitar qualquer coisa menos do que isso seria contradizer a natureza de Deus.

Orei também com a Oração do Senhor e meditei profundamente sobre ela. Essa oração nos foi dada por Cristo Jesus nos Evangelhos de Mateus e Lucas, juntamente com sua interpretação espiritual, dada por Mary Baker Eddy. A oração começa com: "Pai nosso que estás nos céus, Nosso Pai-Mãe Deus, todo-harmonioso” (Ibidem, p. 16).

Deus é o único Pai, que todos partilhamos

Compreendi que Deus é o único Pai, que todos partilhamos. Ao invés de me preocupar com os diferentes papéis de padrastos e madrastas, enteados e enteadas versus pais e filhos “verdadeiros”, eu precisava saber que cada membro da minha família era um filho ou uma filha do Pai-Mãe Deus. Cada pessoa, em cada família e em cada continente, compartilha os benefícios infinitos de ser um dos filhos de Deus. Portanto, se todos nós fazemos parte da família de Deus, então possuímos igualmente amor e harmonia ilimitados. O amor infinito de Deus é nosso para aceitá-lo e para retribuí-lo.

Tendo crescido em uma família grande, havia aprendido que uma maneira de vivenciar mais harmonia é reconhecer e acalentar a esplêndida lista de qualidades de Deus encontrada em cada um dos membros da família, apesar do comportamento difícil, atitudes ou conflitos. Decidi me concentrar em apreciar as qualidades espirituais que irradiavam em minhas enteadas, tais como: inteligência, alegria, honestidade e humor. Isso era e realmente é muito fácil.

Um fato recente envolveu minha enteada mais velha. Ela começou a passar cada vez mais tempo no computador, como muitos adolescentes o fazem, conversando nas salas de bate-papo, baixando canções do iTunes e ouvindo música, tudo isso enquanto, de alguma maneira, fazia o dever de casa. Era fácil ficar irritado com isso, especialmente porque ela quase sempre usava o meu computador. Em vez de reclamar, decidi apoiála em seu crescente interesse. Pedi-lhe que ajudasse a atender as necessidades da família que envolviam o uso de computador e comprei-lhe um software de digitação, estabelecendo-lhe incentivos para que se tornasse mais ágil ao digitar.

Isso me proporcionou oportunidades de comemorar pequenas vitórias com ela, à medida que progredia de forma constante. Agora ela já digita mais de 65 palavras por minuto! Então, comprei-lhe um novo computador para que nós dois não tivéssemos de competir pelo uso do computador. Realmente, gostei de algumas de suas canções favoritas, por isso agora a chamo de “DJ da família”. Mas o mais importante, é que ela e eu somos aliados em vez de inimigos, quando se trata de seu uso do computador.

Há três anos, minha esposa e eu tivemos uma menina. As meninas maiores acolheram-na em nossa família imediatamente. Agora, quando elas saem em viagem com o pai biológico, a pessoa de quem elas parecem sentir mais saudades é da adorável irmãzinha.

Relembrando os primeiros sete anos com minha “nova” família, posso dizer que nossa vida juntos tem sido transbordante de bênçãos de amor, incluindo harmonia e saúde. Tenho tido provas diárias de que todos em nossa família realmente se amam mutuamente.

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