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Bênçãos infinitas de Deus

Da edição de setembro de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


A ideia central da Lição Bíblica para a semana de 30 de agosto a 5 de setembro de 2010, intitulada “O homem”, é de Salmos 115:15: “Sede benditos do Senhor, que fez os céus e terra” (Texto Áureo). Ao longo de toda a Bíblia, a bênção de Deus vem dotada de grande poder quando é pronunciada sobre nações ou pessoas, concedendo benevolência e benefícios divinos. As Escrituras hebraicas registram cuidadosamente muitas bênçãos sobre povos e suas comunidades, bem como sobre a terra e suas criaturas. Os últimos quatro versículos da Leitura Alternada desta Lição incluem tais bênçãos. Em troca, as pessoas dão graçaas louvando a Deus por Suda bondade e pedindo as bênçãos dEle para si mesmos e para os outros.

Na Seção II, Jabez pede bênçãos a Deus (1 Crônicas 4:10, citação 8). Seu nome é mencionado como fazendo parte de uma lista genealógica dos descendentes de Judá e é elogiado como uma história de sucesso espiritual. Jabez obtém atenção especial do Cronista porque ele pede e recebe as bênçãos de Deus. Quando Jabez pede a Deus para que “me alargues as fronteiras”, ele está pedindo a Deus para ampliar o território em que vive.

Na mesma seção, o autor do salmo também pede a Deus: “Senhor, Deus dos Exércitos, escutame a oração”; depois de louvar os “amáveis” tabernáculos de Deus (citação 9). Essas “amáveis ... habitações” (Nova Versão Internacional) provavelmente se referem especificamente ao templo judaico em Jerusalém. Entretanto, o louvor do salmista é finalmente dirigido ao “Senhor dos Exércitos”, cuja presença confere ao Seu local de habitação o significado sagrado. Esse tema centrado em Deus continua na penúltima citação bíblica dessa Lição, na qual João vê o “tabernáculo de Deus” em Apocalipse (citação 21). Ciência e Saúde oferece um comentário correlativo sobre oração ao lado do título marginal “Motivos justos” (citação 8).

A bênção em Deuteronômio, a qual menciona o “teu cesto e a tua amassadeira” (citação 10), estabelece o cenário para a narrativa em Mateus sobre a multiplicação dos pães e dos peixes por Cristo Jesus, de cujos pedaços “que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios” (citação 12). O mesmo Evangelho proclama: “Bendito o que vem em nome do Senhor!” (citação 11). Aqui, Mateus cita o Salmo 118:26, o último dos salmos cantados durante a Páscoa judaica.

Cada uma das oito Bem-aventuranças de Jesus (citação 14) começa com a palavra bem-aventurado, oriunda da palavra grega makarios, que significa supremamente abençoado e, portanto, afortuando, abonado. Alguns estudiosos acreditam que as Bemaventuranças invertem os sistemas de valores daquela época, como também da nossa, ao pronunciar bênçãos sobre os probes, os famintos e os que choram. Eles dependem do pregador para sua eficàcia, do caráter de Jesus, que vive o que prega, como o porta-voz de Deus. Ele pronuncia bênçãos sobre aqueles que autenticam seu discipulado por meio da ação.

Os ”mansos” são pessoas gentis, que rejeitam o poder mundano pelo reino de Deus.

Por exemplo, os “pobres” em Mateus talvez sejam compreendidos como aqueles que não são arrogantes, mas como aqueles que têm um senso de sua própria necessidade espiritual. Aqueles que “choram”, como o pove de Deus no Antigo Testamento, talvez chorem devido às condições mundiais de sua época, mas não se resignam a elas. Os “mansos” são pessoas gentis, que rejeitam o poder mundano pelo reino de Deus. A “justiça”, praticar ativamente a vontade de Deus, é um conceito importante em Mateus. A “misericórdia” no Evangelho se refere mais à ação do que à postura. Os “puros de coração” talvez se refiram àqueles devotados unicamente a Deus, fundamentados em sua fé monoteísta. Os “pacificadores” se engajam em ações positivas de reconciliação. Aqueles “perseguidos por causa da justiça” são os que se tornam injustamente alvos de perseguição por causa de seu comprometimento para com a justiça. Aqui o Novo Testamento renova e expande as bênçãos encontradas no Antigo Testamento.

Entre os sete versículos poderosos da Epístola de Tiago (citações 17, 18) está o intrigante conceito das “primícias”, o qual também aparece nas Escrituras hebraicas e se refere aos primeiros frutos a amadurecer, mostrando que a colheita plena está por vir. Eles deveriam ser oferecidos como uma oferenda a Deus, como uma forma de louvor por Sua evidente bênção sobre o povo. Tiago espiritualiza essa ideia, quando descreve como “primícias” aqueles que são os renascidos de Deus (versículo 18).

Esse tema de bênçãos abundantes continua em 2 Coríntios (citação 19), na referência à graça, que provém da palavra grega charis e aparece mais de 120 vezes no Novo Testamento; a Concordância Completa da Bíblia de Strong interpreta esse termo como “a influência divina sobre o coração e seus reflexos na vida”. Efésios junta a graça com a bênção (citação 20), e é o prelúdio da Lição para as visões do Apocalipse (citação 21). Ciência e Saúde expande essas passagens, concluindo que: “Deus, o Princípio divino da harmonia, está sempre com os homens, e que estes são Seu povoq” (citação 29).

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