Ao longo dos muitos anos na carreira militar e em minha experiência como Praticista da Ciência Cristã, tenho visto provas convincentes de que o senso de autoestima é inerente a todos nós. Entretanto, precisamos reconhecer a importância dessa autoestima, consolidá-la e agir de acordo com ela. Isso pode se tornar um acontecimento poderoso, transformador de vidas, quando compreendemos que somos verdadeiramente espirituais em natureza, feitos à semelhança de Deus, como diz a Bíblia. Existimos para refletir, tal como um espelho, a natureza divina, e somos o principal meio da autoexpressão de Deus. O que parece ser nossa personalidade material, bem como as impressões positivas e negativas que parecem governar suas ações, não é a imagem de Deus. De fato, quando nos identificamos com as qualidades espirituais e as valorizamos, anulamos em alto grau os traços negativos da personalidade, que parecem limitar e ocultar nossa verdadeira autoestima. Esses padrões de comportamento, talvez sejam moldados e sustentados por experiências, tais como: o medo, a rejeição, o assédio, a vergonha e a insegurança.
Há alguns anos, descobri que tinha a tendência de medir o quanto eu valia e, digamos, em uma escala simbólica de um a dez, ficava entre quatro e cinco. Tal como um cortador de biscoitos, esse estado mental tomava forma em novas situações em minha vida, perpetuando o mesmo velho senso limitado que media minhas capacidades. Aparentemente, essa avaliação constituía minha zona de conforto, na qual passava a sentir ansiedade, caso atingisse níveis de sucesso, tanto mais elevados, como mais baixos.
Entretanto, por meio do estudo dos ensinamentos da Ciência Cristã, logo compreendi que, em todas as ocasiões, podemos afirmar nossa identidade espiritual, realmente valorizar quem somos como a imagem de Deus, e corajosamente pôr em prática tal compreensão. A cura veio quando aprendi que os acontecimentos e impressões que condicionam e governam a mente humana, jamais causam o menor efeito sobre a Mente divina, que é Deus, a única Mente verdadeira. Eles também não podem se impor à semelhança de Deus, que é a verdadeira identidade de todos nós. Essa verdade poderosa, mantida e consistentemente afirmada, encoraja-nos a assegurar nosso domínio, dado por Deus, sobre os traços negativos de caráter, e a adotar nosso valor natural como filhos de Deus.
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