Administro minha própria pousada em Florianópolis, cidade que considero um pequeno paraíso, devido às suas belezas naturais.
Em uma determinada época, surgiu a necessidade de construir um vestiário próximo à piscina. Como era uma obra pequena, calculei que seria simples e não levaria muito tempo. Entretanto, quase ao término da obra, percebemos que não havia pressão suficiente na água para os chuveiros. A única solução apresentada pelo mestre de obras foi construir uma torre ao lado do vestiário, na qual colocaríamos uma caixa d’ água para abastecer os chuveiros. Fiquei um pouco desanimada, pois, apesar de ter ficado bonita, a obra ficou sem utilidade, uma vez que a água não chegava aos chuveiros.
Durante alguns dias, analisei a sugestão da construção da torre. Entre outros detalhes, ponderei sobre os custos, o tempo adicional para terminar a obra, e a paciência necessária para lidar simultaneamente com a obra e os hóspedes, que ficariam sem conforto por mais um período. Durante essa análise, dei-me conta de que estava pensando na administração da pousada puramente sob o ponto de vista de empresária, e percebi que nutria certo sentimento de posse.
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