Sexta-feira, 12 de janeiro de 2007, horário 7h51 min, Washington D.C., capital dos Estados Unidos. Na saída da L' Enfant Plaza, uma movimentada estação de metrô, há um violinista de jeans e camiseta, tocando música clássica. Ele toca por de quarenta e três minutos. Somente algumas pessoas jogam alguns trocados na caixa aberta do violino ao passarem pelo violinista. Menos transeuntes ainda param para ouvi-lo. Outros nem sequer percebem o que estão perdendo.
O músico é o mundialmente famoso Joshua Bell, um dos mais celebrados violonistas do nosso tempo. Claro, essa era uma pegadinha especial, do tipo 1° de abril.
O que estava por trás disso? O jornal Washington Post queria saber se as pessoas conseguiriam reconhecer a verdadeira arte fora de um contexto familiar. Naturalmente, foi apenas um teste (em que Bell comprovou seu senso de humor e com o qual disse que se divertiu muito), mas que não pode servir como um parâmetro típico. A maioria das pessoas que passaram por ali naquela hora do dia estavam naturalmente com muita pressa.
Mesmo assim, os resultados foram decepcionantes. Naqueles 43 minutos, mil e noventa e sete pessoas passaram por Joshua Bell. Desse número, seis pararam para ouvir e vinte deram dinheiro. A soma total foi de trinta e dois dólares e dezessete centavos. Isso, para alguém que apenas três dias antes havia feito uma apresentação em um concerto na cidade de Boston, cujo preço médio do ingresso fora de cem dólares; Bell ganha aproximadamente mil dólares por minuto em suas apresentações.
Apesar das limitações em relação à natureza científica desse teste, pode-se perceber o fato doloroso de que a mente humana anda com uma enorme venda nos olhos. As pessoas frequentemente estão ocupadas demais com seus próprios problemas para perceberem as coisas maravilhosas que estão sendo oferecidas ao seu redor. Isso ocorre porque a mente humana sempre se coloca no centro de tudo e relaciona todas as coisas apenas a si mesma.
Entretanto, podemos chegar a uma perspectiva mais satisfatória da vida quando colocamos Deus, o Espírito todo poderoso e todo sábio, no centro dos nossos pensamentos e passamos a viver a vida a partir desse ponto de vista. Somente então começamos a reconhecer a verdadeira beleza da criação de Deus e sua perfeição espiritual.
A compreensão espiritual sobre Deus e o homem nos leva, passo a passo, rumo à verdade. Além disso, ao longo do caminho, ela não nos deixará perder a grandiosidade e harmonia da existência.
 
    
