O noticiário daquela noite me abalou. Um ataque com armas químicas fora lançado em uma área de civis. Apertei mais firmemente meu filhinho, que estava em meus braços, e olhei na direção da minha filha, de apenas três anos, que brincava no chão, perto de nós. Muito embora esses acontecimentos estivessem se desenvolvendo do outro lado do oceano, surpreendi-me tentando conter as lágrimas que surgiram com uma súbita onda de tristeza e sensação de desamparo. Tudo o que podia pensar era: "Que mundo estamos trazendo para essas crianças?"
Quando coloquei meus filhos na cama, estava nitidamente corroída de medo pelos perigos desconhecidos aos quais estariam expostos durante a vida. A oração foi o único meio de encontrar refúgio naquela terrível noite. Por conseguinte, durante mais de uma hora, eu orava um pouco, e suplicava a um ouvido divino que cuidasse daquelas pessoas do noticiário; também que aqueles, sob o meu próprio teto, pudessem crescer em segurança.
Gradualmente, meu desejo dorido por um pouco de esperança e consolo foi encontrando a convicção divina pela qual ansiava. O que eu havia aprendido sobre Deus como o bem onipotente em meu estudo da Ciência Cristã, começara a acalmar meus temores. Consegui reconhecer que a própria natureza de Deus provê um porto seguro para cada um e para todos.
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