De repente, a ansiedade o atinge como uma tijolada. Talvez você e alguns amigos seus já tenham vivenciado uma inquietação repentina e intensa, uma sensação de ameaça que o tira do prumo. De repente, nossa vitalidade é minada e qualquer senso de segurança aniquilado.
Ou... Talvez você também tenha vivenciado um monólogo arrepiante de pensamentos assustadores e que, gradualmente, distorcem a percepção e obscurecem a perspectiva que temos da vida. Exatamente à margem da consciência, como se fosse uma constante mensagem de rodapé (semelhante às informações no rodapé do noticiário de TV), pensamentos podem apresentar continuamente previsões sombrias. O derrotismo se instala à medida que pensamentos debilitantes como esses ficam martelando, lançando obstáculos à autoestima e ás realizações.
De fato, vivemos em uma época de ansiedade, que, de acordo com os noticiários, atingiu proporções epidêmicas. O Instituto Nacional de Saúde Mental (National Institute of Mental Health, NIMH) afirma que, por ano, quase 40 milhões de adultos americanos sofrem algum tipo de distúrbio causado por ansiedade e que a maioria deles têm até mais de um. Aqueles que vivenciam esse tipo de problema normalmente têm dificuldades em descrevê-la. Nervosismo, medo, preocupação e apreensão intensa não chegam nem perto de descrever o desespero doloroso que se experimenta quando o medo consome o pensamento. A maioria das pessoas já vivenciou rápidos momentos de medo. Entretanto, quando eles se prolongam, passando a interferir com as atividades diárias e com o repouso noturno, ou quando dominam a maneira como identificamos a nós mesmos, o desafio da ansiedade tem de ser tratado.
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