Prezado leitor, no mês de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher, por isso esta edição terá como tema principal a mulher, sua saúde e liberdade. Os artigos ajudarão a descortinar concepções equivocadas de limitações, injustiças e preconceitos referentes ao nosso ser. Também mostram a importância de reconhecer nossa identidade divina e genuína, nossa inteireza, perfeição e plenitude outorgadas pelo Criador a todos os Seus filhos amados, para que possamos viver a harmonia e a liberdade que são inerentes à nossa identidade.
Essas ideias são o estandarte da Verdade, as quais nos levam a perceber nossa natureza espiritual, libertam o oprimido e anulam o pensamento opressor. Estandarte é um tipo de bandeira ricamente bordada, que não pode ser hasteada, mas sim levada pela tropa, conto “guia”. Dessa forma, aqueles que estão juntos ao estandarte são mais facilmente identificados.
Naturalmente, essa expressão é figurativa, mas traz no seu âmago a importância de nos orientarmos sob a perspectiva da Verdade e da liberdade, para nos identificarmos como a ideia, a imagem e semelhança de Deus, e erradicar o cenário de preconceitos em nossa sociedade.
Quando ingressei no Exército Brasileiro, fiquei apreensiva e com medo, não só pelas atividades e rotinas que, em muitos casos, tinham uma natureza rotulada como masculina e que exigiam uma postura profissional diferente da qual estava acostumada, mas também pelo fato de eu ser a única militar feminina naquele quartel. Entretanto, uma postura mental diferente, alicerçada no Amor divino e em Sua criação espiritual, fortificava e avivava em mim a certeza de meu direito divino irrevogável, como ideia íntegra, capaz de executar tudo o que fosse necessário, de expressar sabedoria para agir, paciência, humildade e, entre muitos outros direitos divinos, manifestar autoridade espiritual, para não aceitar o pensamento de discriminação ou limitação.
Mary Baker Eddy escreveu: “...a força humana é proporcional ao que ela incorpora de pensamentos acertados. ... O Amor é o libertador” (Ciência e Saúde, p. 225). O Amor divino libertador, justo e equitativo foi o estandarte em minha jornada como oficial do Exército e, consequentemente, permitiu-me um período de muitas alegrias e vitórias.
Nesta edição, O Arauto indica que ter uma vida repleta de alegrias, vitórias e liberdade é nosso direito divino. Portanto, desfrutem da leitura e tenham uma linda jornada de progresso.
Com carinho,
