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Original para a Internet

Desapareceu o tumor do gatinho

Da edição de outubro de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de agosto de 2017 do The Christian Science Journal

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 28 de agosto de 2017.


Certo dia, vários anos atrás, eu notei que havia algo de errado na boca de Beau, meu gato. Quando o levei para uma inspeção dentária, a veterinária me informou que Beau tinha um tumor terminal na boca. Enquanto ela continuava com um rápido prognóstico, que dava a Beau um máximo de duas a quatro semanas de vida, eu exclamei silenciosamente, mas com veemência: “Não!” Em espírito de oração, eu estava rejeitando o prognóstico, sabendo por experiência que a Ciência Cristã pode curar desafios de todos os tipos.

Depois de chegar em casa, liguei para minha filha. As primeiras palavras que ela proferiu, que ecoavam minhas próprias orações, foram: “Isso é mentira”. Ela também contou que naquela manhã estivera orando com um artigo intitulado: “Uma questão atual”, escrito por Mary Baker Eddy. Parte dele afirma: “A medicina diz: ‘Não posso fazer mais nada. Fiz tudo o que podia ser feito. Não existe nenhuma base sobre a qual construir. Não há mais razão para esperança’. Então a metafísica entra em cena, armada com o poder do Espírito, não da matéria, assume o caso cheia de esperança e constrói sobre a pedra que os construtores rejeitaram, e tem êxito” (Miscellaneous Writings [Escritos Miscelâneos] 1883–1896, p. 5).

No entanto, mesmo depois de pensar nessas ideias, eu ainda não conseguia aliviar o medo intenso que sentia. Humildemente, perguntei ao nosso Pai, Deus, o que eu precisava saber para ajudar a diminuir essas sugestões mentais muito agressivas. Então, a palavra tempo me veio ao pensamento. Disse para mim mesma: “Tempo significa ‘medições mortais’ (Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 595). O tempo, em sua própria definição, inclui restrição. Horas, dias, anos, um começo e um fim — o finito, em contraste com a infinitude. Deus é infinito e eterno. No universo verdadeiro, que é espiritual, o tempo não desempenha nenhum papel. Deus é atemporal.

Esse pensamento rompeu a influência mesmérica e não me senti mais encurralada. Estava começando a ver o Beau mais como uma ideia espiritual.  

Comecei a raciocinar sobre a razão pela qual eu não precisava ter medo. A Sra. Eddy nos diz em Ciência e Saúde: “O ponto de partida da Ciência divina é que Deus, o Espírito, é Tudo-em-tudo, e que não existe outro poder nem outra Mente — que Deus é o Amor e, por isso, Ele é o Princípio divino” (p. 275). Deus é inteiramente bom e não sabe nada sobre a mortalidade, isto é, o pecado, a doença e a morte. Ele não os criou e não os sustenta. Ele cuida com amor de toda Sua criação espiritual e a mantém, não só algumas vezes, mas sempre. Sabia que eu não poderia ser pessoalmente responsável pela cura do Beau, pois é Deus, a Verdade divina, que cura. Para o nosso Pai Todo-poderoso, tudo é possível.

Gosto muito de jardinagem e embora eu não seja responsável pela própria propagação das plantas, faço a minha parte para ajudar no crescimento (limpo o terreno) e ajudo as plantas a alcançar seu potencial máximo, removendo as ervas daninhas, regando e adubando. O mesmo se dá com nosso jardim mental. Podemos entrar nesse santuário mental, fechar a porta a todo pensamento errôneo que se apresente sob a forma de tentação ou mentira, e encher nossa mente de verdades espirituais, científicas. O profeta Isaías declara: “Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti...” (Isaías 26:20). Também o Apóstolo Paulo fala sobre: “...destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo...” (2 Coríntios 10:4, 5).

Afirmei que não existe vida separada de Deus, a Vida divina. A doença do Beau era uma mentira a respeito de sua verdadeira natureza. Eu não me deixaria enganar pelo que os sentidos materiais estavam mostrando.

Com a oração, o medo se dissipou. Beau manteve seu apetite e sua energia e, à medida que os meses passavam, ficou claro que ele estava feliz e saudável. Um ano após o diagnóstico, voltei à veterinária para as vacinas do Beau, a fim de cumprir com a lei estadual. Após um exame minucioso, a veterinária disse que eu tinha um gato perfeitamente saudável, o que não foi nenhuma surpresa para mim. Não havia traço de tumor e não houve mais nenhum, nos anos subsequentes. Verdadeiramente, a Mente, Deus, foi o único médico.

Até hoje, ver o Beau atravessar o quintal a toda velocidade e subir direto na nossa macieira, com tanta graça e agilidade, me faz sorrir de gratidão. Quão incrível é esse ‘dom inefável” da Ciência divina!

Carolyn Corrigan
Saratoga Springs, Nova York, EUA

Tradução do original em inglês publicado na edição de agosto de 2017 do The Christian Science Journal

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 28 de agosto de 2017.

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