Quando nos mudamos para outro país, nossas filhas começaram a frequentar uma escola local, onde tinham de aprender uma língua nova. Apesar dos desafios, elas estavam felizes e aprendendo muito depressa.
Então, um dia as duas meninas chegaram em casa de volta da escola, se queixando de um certo menino e dos amigos dele, e do comportamento que tinham durante o recreio. Os meninos estavam brincando de “pega as meninas”. Minhas filhas não entendiam o jogo, mas sabiam que não estavam gostando dessa brincadeira. Os meninos eram muito agressivos com elas, puxavam, empurravam e “prendiam” as duas. No começo, eu imaginei que fosse um mal-entendido devido à cultura e ao idioma, e encorajei as meninas a descobrirem o que era e a se defenderem.
Todos os dias, no caminho para a escola, nós também falávamos sobre amar incondicionalmente, ver o bem nos outros e praticar a Regra Áurea (ver Mateus 7:12). Pedi a elas para procurarem as coisas boas que elas viam que esse garoto e seus amigos faziam, pois essa bondade mostraria o que era puramente bom nos meninos, sua natureza inofensiva, como filhos de Deus. Senti que era natural incentivar as meninas com essas ideias, porque durante minha própria vida constatei muitas vezes que ter uma perspectiva mais clara sobre alguém, vendo sua natureza espiritual, semelhante a Deus, promove a cura em situações difíceis.
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