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Original para a Internet

Boas-novas

A alegria de ensinar na Escola Dominical da Ciência Cristã

Da edição de dezembro de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 10 de julho de 2017.


Quando penso nas lições fundamentais da Escola Dominical da Ciência Cristã, particularmente os Dez Mandamentos, o Sermão do Monte e a Oração do Senhor com sua interpretação espiritual conforme, consta em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, compreendo que a Escola Dominical da Ciência Cristã é um dos lugares mais queridos da terra. 

Frequentei essa Escola Dominical até a idade de vinte anos. O ensino que recebi me abençoou de incontáveis maneiras e me ajudou a demonstrar inteligência, sabedoria e coragem moral na escola e na universidade. Depois de terminar a Escola Dominical, tornei-me membro de uma igreja filial dA Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e fui convidado a atuar como professor da Escola Dominical. Fiquei feliz em aceitar essa tarefa! Embora ela não fosse difícil para mim, ainda assim era uma experiência nova. Na verdade, o trabalho seria um pouco diferente: as aulas seriam ministradas fora da igreja, em um centro acadêmico para crianças carentes, com idade entre sete e dezenove anos. O diretor do centro queria que a educação espiritual dessas crianças fosse ministrada por Cientistas Cristãos. 

No início, eu era o único professor da Escola Dominical ali, mas depois dois outros membros da minha igreja filial vieram se juntar ao trabalho. Dividimos o pequeno grupo em três diferentes classes por idade, e eu acabei ficando com os alunos entre quinze e dezenove anos.

Antes de sair de casa para dar as aulas, eu orava especificamente pela minha classe, a fim de conseguir ver os alunos como filhos espirituais de Deus e não como crianças menos favorecidas ou crianças vindas das ruas. No primeiro dia, a atmosfera estava muito cordial e cheia de alegria. À medida que as semanas passavam, os alunos relatavam curas obtidas por meio da oração na Ciência Cristã. Havia espontaneidade e compreensão em seus relatos.

Um jovem de dezoito anos contou que estava indo mal nas provas estaduais necessárias para entrar na faculdade. Ele estudou a resposta à pergunta: “O que é o homem?” em Ciência e Saúde (ver p. 475). Ao preparar-se para os exames finais, nós declaramos o fato espiritual de que, como explica a resposta à pergunta acima, o homem é: “[a] ideia composta que inclui todas as ideias corretas...” e, portanto, ele expressa a inteligência divina. Afirmamos também o fato de que não existe fracasso para a Mente divina. Ele foi aprovado no exame estadual e conseguiu entrar na faculdade.

A inteligência e a compreensão espirituais necessárias para ensinar as verdades espirituais aos jovens têm sua origem em Deus.

No final de 2011, o centro fechou. Passei então a dar aulas para adolescentes, entre dezesseis e dezoito anos de idade, na Escola Dominical da minha igreja filial. No começo, via a mim mesmo como um jovem professor, não muito mais velho do que os alunos, incumbido da responsabilidade pessoal de manter a disciplina na classe e de responder a perguntas de todo tipo. Mas um pensamento de Ciência e Saúde me ajudou a compreender que ensinar na Escola Dominical não tem nada a ver com idade ou experiência. A Sra. Eddy escreve: “Nada é novo para o Espírito. Nada pode ser inédito para a Mente eterna, a autora de todas as coisas, a qual desde toda a eternidade conhece Suas próprias ideias” (pp. 518-519). O que parecia um desafio tornou-se uma verdadeira aventura espiritual. Também me ensinou que a inteligência e a compreensão espirituais necessárias para ensinar as verdades espirituais aos jovens têm sua origem em Deus, e que o homem reflete essa inteligência. Com esse ponto de vista, começando com Deus, nós desenvolvemos os talentos necessários para ensinar na Escola Dominical.

Gosto de ver os alunos se esforçando para compreender como a Ciência Cristã pode oferecer soluções práticas para os problemas relativos aos trabalhos de escola ou ao relacionamento entre meninos e meninas. Certa vez, meus alunos e eu tivemos um bom debate sobre Deus como o Amor. Isso nos levou a compreender que, visto que Deus é o Amor, podemos expressar somente amor em nossas conversas e interações com os outros. Podemos apreciar a individualidade de cada um, sabendo que todos somos ideias espirituais completas de Deus, capazes de manifestar amor, beleza, felicidade, graça, integridade.

Uma vez, a tarefa de casa para cada aluno era encontrar uma maneira de expressar amor na família, na comunidade ou na escola, durante a semana. No domingo seguinte, cada um relatou o resultado de seu trabalho e nós todos constatamos que agir com amor pode ser desafiador, mas é sempre possível. 

Um aluno contou-nos sua experiência e falou sobre o poder do perdão. Ele estava tendo dificuldade de relacionamento com os pais e isso lhe causava uma grande luta interior. Ele orava continuamente, começando suas orações, não com as circunstâncias materiais, mas com o que Deus sabe sobre o homem. Lentamente, mas de forma segura, ele estava conseguindo ver os pais como belos reflexos de Deus, o bem. Finalmente, ele tomou a firme decisão de perdoar os pais e esquecer o que parecia ter sido uma ofensa. Ele agora se dá muito melhor com os pais. 

Também tive alunos que não estavam empenhados em frequentar a Escola Dominical regularmente, e outros que tinham dificuldade em demonstrar a Ciência Cristã por conta própria. Em tais casos, lembro-me desta ideia de um hino:

É Deus quem age em nós,
   Cumprimos Seu querer
A Ele glória vamos dar,
   De Deus é o poder.
(Benjamin Beddome, Hinário da Ciência Cristã, 354, © CSBD)

Um dos alunos sempre chegava atrasado, quando só faltavam uns 15 minutos para o final da aula. Ele dizia que não conseguia se levantar cedo. A seu pedido, eu o apoiei por meio da oração. Agora, nós dois chegamos à igreja cedo, quase que ao mesmo tempo, e ele ainda me ajuda a arrumar as cadeiras e a colocar os hinos, antes da aula.

Mary Baker Eddy escreve: “Os motivos governam os atos e a Mente governa o homem. Se deixardes bem claro na mente da criança os motivos corretos para agir e fizerdes com que ela sinta amor pelos motivos corretos, estes a guiarão no caminho certo...” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 51).Ensinar na Escola Dominical da Ciência Cristã é para mim uma fonte de enorme alegria e de grande enriquecimento espiritual.

Tradução do original em francês publicado na edição de julho de 2017 do Le Héraut de la Science Chrétienne

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