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Original para a Internet

Para jovens

É impossível ignorar

Da edição de dezembro de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 13 de outubro de 2017.


Ficção: Os Cientistas Cristãos ignoram o mal ou fingem que não é real.

Fato: Quando eu ouvi um barulho suspeito, de forma alguma fingi que não era real. Eu tinha ido ao meu escritório à noite, para verificar alguns papéis. Já havíamos tido alguns problemas de segurança no prédio e nessa noite específica, ao descer as escadas depois de sair do escritório que fica no último andar, fiquei surpresa por ouvir alguém andando lá embaixo, porque todos os funcionários já tinham saído para os feriados de Natal. Eu não tinha um celular para chamar a polícia. Mas muitas vezes eu tinha orado em situações de problemas ou perigo, então imediatamente comecei a orar. Minha oração não foi apenas por minha própria segurança, mas também em favor de quem quer que estivesse lá em baixo. Além de afirmar que Deus estava ali mesmo, protegendo a todos e cuidando de cada um, na oração também insisti em que ninguém poderia ser tentado a fazer o mal, e que ninguém desejaria prejudicar outra pessoa porque, na realidade, todos nós somos irmãos, filhos e filhas de Deus.

Na oração insisti em que ninguém poderia ser tentado a fazer o mal.

Orei com todo fervor ao descer as escadas o mais silenciosamente que podia. Ao chegar na saída, vi um homem saindo do prédio pela porta do porão. Senti alívio e gratidão. Depois fiquei sabendo que não houvera nenhum dano nem roubo, como resultado daquela estranha visita.

Esse é o que poderia ser chamado de mal em potencial bem ali “na sua frente”, e que não pode ser ignorado. Mas, o que dizer de ocorrências como terrorismo e corrupção? As afirmações de Mary Baker Eddy sobre a irrealidade do mal, no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, acaso significam que devemos ignorar esse tipo de mal? 

De forma alguma! Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy explica a necessidade de dar provas da incapacidade do mal de governar a nós e ao mundo. Por exemplo, ela escreve: “A humanidade tem de aprender que o mal não é poder” (p. 102). 

Então, como provamos isso? Em um primeiro passo, poderíamos nos recusar a aceitar o mal em nosso próprio pensamento, tal como eu fiz naquela noite, no escritório. Podemos também fazer isso recusando-nos a usar subterfúgios nos exames da escola, ou a falar mal de alguém. Para mim, isso inclui rejeitar o mal na minha própria vida ou na vida de quem quer que seja, reconhecendo que o mal apresenta mentiras que devem ser rejeitadas, e substituindo-as pelos fatos espirituais de um Deus totalmente bom e de Sua criação totalmente boa. É assim que eu oro diariamente pelo mundo.

O fato de a Sra. Eddy ter fundado o jornal The Christian Science Monitor é uma prova para mim de que ela desejava que os Cientistas Cristãos ficassem cientes do que ocorre no mundo e o enfrentassem por meio da oração. Ao declarar o propósito do Monitor, ela escreveu: “O objetivo do Monitor é não prejudicar ninguém, mas abençoar toda a humanidade” (The First Church of Christ, Scientist and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos], p. 353). 

Provar a “nulidade” do mal de modo que a humanidade possa ser abençoada, nem sempre é fácil. Mas, cada afirmação do fato de que Deus é tudo exclui o mal e acaba por eliminá-lo. Tal como naquela oração pela minha segurança pessoal, assim também a oração mais ampla em prol da humanidade insiste na onipotente presença de Deus, seja no Salão Oval da Casa Branca, no Oriente Médio, na Síria ou na Coréia do Norte, Durante muitos anos, tenho orado pelo meu próprio país e por uma lista variável de países, muitas vezes com base nas notícias que leio no Monitor.

Afirmar que o mal não tem existência real não significa ignorá-lo.

Também comemoro os avanços da humanidade, como a paz na Irlanda do Norte, a que se chegou após longas tratativas e muito apoio em oração. Recentemente, a Somália, que por muito tempo esteve na minha lista de orações, saiu da categoria de “estado falido”. A Síria, a Turquia e o Afeganistão são apenas três de muitos outros países que precisam de nossas orações. Além disso, podemos confrontar o mal quando ele se apresenta na forma de ataques cibernéticos, fome e genocídio. Por mais que algumas dessas situações pareçam terríveis demais, podemos persistir na ideia de que Deus governa e, mesmo no meio do transtorno, Ele está presente para orientar, salvar e abençoar.

Afirmar que o mal não tem existência real não significa ignorá-lo. Pelo contrário, nossas orações para desarmar o mal, primeiro percebendo como ele alega agir e depois estabelecendo em nossa consciência o fato espiritual de que o poder e a lei de Deus estão presentes e excluem o mal, são urgentemente necessárias. Essa é a nossa tarefa como Cientistas Cristãos: não fazer de conta que algo ruim não existe, mas contribuir para curá-lo. 

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