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Original para a Internet

A harmonia reina na família

Da edição de dezembro de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 16 de outubro de 2017.


Alguns meses atrás, viajei a outro estado para ajudar uma parente e sua família. As muitas atividades que normalmente eles tinham estavam ficando fora de controle, e um membro da família estava lutando com um problema físico bastante grave.

Essa parente havia manifestado medo e desânimo em nossa conversa telefônica, mas havia se animado um pouco quando eu me ofereci para ir lá ajudar. Antes de desligarmos, havíamos falado sobre a importância de elevar nosso pensamento acima do panorama humano, a fim de reconhecermos a realidade espiritual de que a família toda é governada por Deus, o sempre presente e poderoso  Amor divino, e vive no reino dos céus que, como Cristo Jesus afirmou, “está próximo” (Mateus 10:7), ou seja, próximo de nós.

No livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, o reino dos céus é definido, em parte, como: “O reino da harmonia na Ciência divina; o âmbito da Mente onipotente, infalível e eterna...” (p. 590). Essa parente e eu havíamos terminado nossa conversa reconhecendo que esse reino da harmonia é o nosso verdadeiro lar.

Logo após minha chegada à casa deles, as coisas iam bem até que certo dia eu levei um tombo em um lance de escada. Durante alguns momentos,  não consegui me mexer. A dor era intensa. Eu me lembro de que não fiquei com medo e afirmei a verdade sobre a qual havíamos conversado antes de eu sair da minha casa, ou seja, de que a lei da infinita harmonia de Deus estava no controle de toda a atividade naquela casa e governava todos os moradores.

Consegui me levantar e continuar o que estava fazendo, mas até a hora de ir para a cama ainda lutava em silêncio. Certamente não queria dar mais essa preocupação para a família. Durante a noite, de repente eu acordei e me lembrei de que essa família vinha sofrendo duras críticas por parte de várias fontes. Qualquer crítica que tende a prejudicar alguém é definida na Ciência Cristã como prática mental errônea, que pode ser ignorante, isto é, fruto da ignorância, ou maligna, ou seja, com a intenção de causar o mal. Contudo, a Ciência Cristã nos ensina que esses ataques não têm poder porque são impessoais. São meramente sugestões da mente carnal que argumentam contra o bem de Deus e Seu infinito poder, o qual eternamente abrange toda Sua amada criação, o homem e o universo.

Então, eu me dei conta de que aquela sensação dolorosa nas costas também era apenas uma sugestão impessoal. O que é que nos mantém firmes contra toda e qualquer sugestão de desarmonia, doença ou algo contrário à perfeição do reino de Deus? Percebi que a resposta está no conhecido e amado Salmo 91, que se refere ao “esconderijo do Altíssimo”, onde os anjos do Amor divino estão encarregados de nossa proteção. Diz ali: “Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra” (versículo 12).

Esses anjos ou “intuições espirituais” provenientes de Deus (Ciência e Saúde, p. 581), nos livram de todo mal que contraria a harmonia de nossa morada, seja ela nossa consciência, nosso lar ou nosso corpo.

Os ensinamentos da Ciência Cristã, o Confortador prometido, revelam que o infinito Deus, o bem, é a única causa. Comecei a orar com afinco, partindo da perspectiva de que Deus é tudo e é supremo. Ciência e Saúde diz: “Insiste com veemência no fato grandioso que se aplica a todas as situações, o de que Deus, o Espírito, é tudo, e que não existe outro além dEle” (p. 421).

Essas mensagens angelicais, ao estabelecer na minha consciência que Deus é a única causa, estavam na verdade me elevando acima de qualquer sugestão de desarmonia ou doença. Imediatamente, recobrei a completa liberdade de movimentos.

No dia seguinte, ficou claro que a harmonia da Mente divina estava reinando naquela querida família e naquela casa. Começamos por concordar que, como Deus é o Amor, nós, Sua imagem e semelhança, só podemos refletir o Amor para com todos, inclusive para com os que porventura encontrem em nós alguma falha. Embora as obrigações a serem cumpridas não tivessem diminuído, dissipou-se o peso do medo de que elas não conseguiriam ser eficazmente cumpridas. Além disso, aquele membro da família que estivera doente e debilitado, conseguiu voltar à ativa com liberdade e alegria.

Realmente, minha viagem de volta para casa foi repleta de gratidão!

Lynne Buckley-Quirk
St. Louis, Missouri, EUA

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