Em um mundo que se apresenta altamente competitivo, empenhar-se para ser o melhor em tudo muitas vezes parece ser a chave do sucesso e da felicidade. Eu cresci em uma família onde o alto desempenho era muito valorizado. Apesar de que serei sempre grata por ter aprendido a importância da determinação e do trabalho árduo para alcançar os objetivos, também tive de aprender que a verdadeira satisfação provém de ouvir a orientação de Deus a todo momento, e não da força de vontade que visa a alcançar um resultado definido humanamente.
O empenho pela excelência pode ser agradável e satisfatório, quando olhamos para Deus como a fonte de todo o bem. Mas o que fazer, quando sentimos uma intensa necessidade de perfeição em nossa vida, ficando angustiados todas as vezes em que nosso mundo não é exatamente como achamos que “deveria ser”? É possível que tenhamos sido influenciados pelo conceito de que somos pessoalmente responsáveis por uma experiência humana satisfatória e de que não podemos ficar em paz, a não ser que tudo seja impecável nos mínimos detalhes.
Compreender que o verdadeiro fundamento da satisfação e da paz se encontra no inabalável, seguro e inteligente reino de Deus, o Amor divino, ou seja, na realidade espiritual que é verdadeiramente nossa e que podemos aceitar e admitir em nossa vida, é o estado mental que nos liberta daquele temor que leva ao desejo ansioso de uma perfeição material. A Bíblia ensina que, na verdade, somos os amados e satisfeitos filhos de Deus, criados à imagem do Amor. O Salmista assegura: “Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a tua semelhança” (Salmos 17:15).
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