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Original para a Internet

Tenha fé no poder sanador de sua oração

Da edição de julho de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 21 de maio de 2018.


A fé pode parecer o menor dos elementos que compõem nosso senso espiritual, mas quando corretamente fundamentada no fato de que Deus é o bem e é onipotente, para quem todas as coisas são possíveis, a fé é uma força poderosa para a cura.

O exemplo e os ensinamentos de Jesus mostram como a fé em Deus pode ser um instrumento eficaz para fazer com que as coisas se desenvolvam. Quando os discípulos não conseguiram curar um menino que sofria de violentas convulsões, Jesus disse ao pai: “Tudo é possível ao que crê”. E imediatamente o pai do menino exclamou [com lágrimas]: Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Marcos 9:23, 24).

A fé no bem estava competindo com o medo ao mal, tanto no pensamento do pai do menino como no dos discípulos. Jesus, compreendendo que a doença não estava de acordo com a lei divina, pediu ao pai que tivesse fé somente em um bom resultado. Jesus demonstrou o poder de tal fé, curando o menino.

Não foi uma fé cega que Jesus recomendou. Foi uma fé indissoluvelmente conectada a um Deus amoroso, que ele sabia ser o bem todo-poderoso. Jesus e seus discípulos assumiam a responsabilidade para agir de acordo com o que eles sabiam a respeito da bondade de Deus. Ele também salientou que as falsas crenças, de que o mal tenha realidade e poder, impedem resultados positivos.

Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, faz uma análise profunda a respeito desse tema, a fé, em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. Ela escreve: “Um tipo de fé confia nosso bem-estar aos outros. Outro tipo de fé compreende o Amor divino e sabe como trabalhar pela nossa salvação ‘com temor e tremor’. ‘Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!’ expressa a impotência de uma fé cega; ao passo que a injunção: ‘Crê... e serás salvo!’ exige que confiemos em nós mesmos e no fato de que somos dignos de confiança, o que inclui compreensão espiritual, e confia tudo a Deus” (p. 23).

O primeiro desses dois tipos de fé se baseia naquilo que muitas mentes humanas possam estar pensando, ou seja, uma mente tendo fé em outra mente ou em algo externo a si mesma. O outro tipo de fé se baseia em uma compreensão a respeito do Amor divino, das leis divinas do bem e no fato de que não podemos estar separados do nosso Criador. Esse Amor é completamente confiável, constantemente bom. É natural reconhecermos que nossa verdadeira natureza é o reflexo do Amor, exatamente igual ao original, fiel e boa. 

Jesus elogiou um centurião romano por ter esse tipo de fé, dizendo que nem mesmo em Israel achara fé como a dele. E curou o servo do centurião (ver Mateus 8:5-13). Nunca houve a menor dúvida no pensamento de Jesus sobre se era da vontade de Deus que alguém fosse curado. Ele sabia que a doença não era enviada por Deus.

Quando os discípulos de Jesus lhe pediram que lhes aumentasse a fé, ele respondeu: “...Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá” (Lucas 17:6).

A fé é como uma semente de mostarda que começa minúscula, mas que se desenvolve em um grande arbusto, no qual os pássaros encontram abrigo. Jesus não precisou aumentar a fé que tinham os discípulos, porque eles já tinham esse grãozinho de mostarda, vindo diretamente de Deus, crescendo dentro deles. Portanto, o trabalho dos discípulos era apenas o de cuidar dessa tenra plantinha e cultivá-la, para que crescesse de forma robusta.

Certa vez, quando eu estava de cama com gripe havia vários dias, minha atenção foi atraída para uma declaração que li em Ciência e Saúde: “Ter fé no Princípio divino da saúde e compreender a Deus espiritualmente é o que sustenta o homem em todas as circunstâncias; ao passo que o apelo inferior à fé geral em meios materiais (comumente chamados natureza) tem de ceder ao todo-poder do Espírito infinito” (p. 319).

Esse pensamento sobre o Princípio divino da saúde me encorajou e decidi que eu deveria ter fé suficiente nesse fato para sair da cama e cuidar de algumas obrigações que tinha naquele dia. Levantei-me, mas pouco depois notei que não conseguia ficar em pé sem sentir fraqueza, náuseas e tontura. Sentei-me para orar, lembrando-me da declaração acima. Pensei: “Se eu ao menos tivesse mais fé e compreensão, então eu estaria bem. Mas de onde elas vêm, quando parece que não as tenho?”

Veio-me imediatamente este pensamento: “Deus lhe dá fé e compreensão suficientes para que você possa se defender do sofrimento corpóreo”. Compreendi que Deus dá a fé e a compreensão espiritual para todos, portanto, eu tinha o suficiente para atender à minha necessidade naquele dia. Apoiando-me no Princípio divino da saúde e na compreensão das leis de Deus, fiquei totalmente bem no mesmo instante. Eu também aprendera uma lição importante sobre a natureza da fé.

Assim como uma semente cresce melhor em solo fértil com bastante sol e chuva, nossa fé nas leis do bem de Deus cresce dentro do solo do nosso empenho e da nossa atenção. Se dizemos para nós mesmos que compreendemos a Ciência do Cristo e, ainda assim, agimos contrariamente a essa compreensão, isso enfraquece nossa confiança e fidedignidade e pode causar um atraso no resultado da nossa oração.

Fé e compreensão trabalham em conjunto. Sem fé e compreensão, você nunca tentaria fazer algo que não tivesse sido feito antes. Se os irmãos Wright tivessem compreendido as leis da aerodinâmica, mas não tivessem fé em sua realidade e praticidade, eles nunca teriam tentado construir e testar um aeroplano, e fazer que ele levantasse voo.

De acordo com Ciência e Saúde: “Quando chegamos a ter mais fé na verdade do existir do que no erro, mais fé no Espírito do que na matéria, mais fé em viver do que em morrer, mais fé em Deus do que no homem, então nenhuma suposição material pode nos impedir de curar os doentes e destruir o erro” (p. 368).

A fé que cura o doente vem quando a mente humana cede à Mente divina. Essa fé compreende que nós temos apenas uma única Mente universal totalmente confiável, que é Deus, de quem nunca podemos estar separados.

A fé que enxerga a partir do ponto de vista dessa Mente conhece a natureza reveladora do bem. Ela contempla o homem perfeito, ali mesmo onde o pecador aparece aos mortais (ver Ciência e Saúde, pp. 476-477). A fé vê o dia perfeito brilhando através da névoa da mortalidade e também espera ver afinal esse bem plenamente manifestado.

A fé é um elemento natural para um seguidor de Jesus, utilizada com gratidão por aquele que estuda a Ciência Cristã. A fé que assenta na substância verdadeira age com poder real para desalojar os infortúnios da existência humana, substituindo-os pelas alegrias do céu na terra, aqui e agora.

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