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Original para a Internet

Confiar mais em Deus — uma resolução para o novo ano

Da edição de janeiro de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 27 de novembro de 2018.


Durante minha juventude, as resoluções de Ano Novo eram um modo importante de monitorar meu progresso. Muitas das minhas resoluções refletiam o desejo profundo de realizar objetivos profissionais específicos; eu identificava assim exatamente o que queria concretizar, dentro de um certo prazo, e trabalhava diligentemente para alcançar o resultado desejado. Essa estratégia funcionava bem para mim, e ajudava a me manter focada e organizada.

Depois que passei a estudar a Ciência Cristã, o conceito de como monitorar meu progresso mudou. Minha vida se tornou menos voltada para realizações específicas a serem alcançadas dentro de um limitado prazo anual, e ficou mais direcionada para ativamente pensar em Deus como infinitamente bom, como o Princípio divino que está sempre presente para governar e direcionar os detalhes de minha vida.

Com essa perspectiva espiritual, minhas preces pelo progresso passaram a se iniciar com uma confiança profunda de que o bem, prometido por nosso Pai-Mãe Deus para todos os Seus filhos e filhas, seria naturalmente manifestado em minha vida. Eu não teria de necessariamente saber o modo exato como isso iria ocorrer. Um dos meus versículos favoritos da Bíblia, do Evangelho de Mateus, fundamentava essa nova perspectiva: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5:6).

Uma promessa que se relaciona com essa, em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, e de que eu gosto muito, é a seguinte: “O desejo é oração; e nenhuma perda pode ocorrer por confiarmos nossos desejos a Deus, para que sejam moldados e elevados antes de tomarem forma em palavras e ações” (p. 1). Decorei essa afirmação e gosto de pensar nela toda vez que busco a amorosa orientação e direcionamento de Deus. Na página seguinte, nesse mesmo capítulo, lemos: “Somos beneficiados por orar? Sim, o desejo que tem fome de justiça e de retidão é abençoado por nosso Pai e não nos volta vazio”. 

Assim, quando o desejo de melhorar nossa vida e a dos outros brota da compreensão cristãmente científica de que Deus é a fonte inesgotável do bem e do homem como a Sua imagem e semelhança, podemos estar seguros de que o bem divino se tornará visível em nossa vida de modo oportuno. Quando prestamos atenção à liderança do Amor e estamos dispostos e desejosos de segui-lo obedientemente, o bem se desdobra em maneiras que nos seria impossível planejar.

Aprofundou-se minha convicção de que Deus governa minha vida.

À medida que minha prática da Ciência Cristã ia amadurecendo, ao longo dos anos, confiei alegremente em Deus para atender às minhas necessidades. Em dado momento, eu estava vivendo em uma pequena ilha do Caribe, onde era professora. Meus filhos estavam longe, na universidade, e por isso eu estava livre para embarcar em alguma nova aventura.

Eu tinha o desejo de voltar à faculdade para progredir academicamente. Como não havia recursos para pagar por meus estudos, comecei a orar pensando no meu motivo para querer fazer essa transição. Eu sabia por experiência própria que, se meus motivos fossem corretos, eu poderia confiar no Amor divino para me mostrar os passos a serem dados; assim, fiz uma lista das qualidades espirituais que eu gostava de expressar no meu trabalho e outra lista das qualidades associadas aos estudos na faculdade. Reconheci então que essas qualidades já existiam em Deus, a Mente infinita e, portanto, eu já as possuía por ser o reflexo da Mente perfeita.

A oração persistente com esta ideia de Ciência e Saúde realmente ajudou: “Se trabalhares e orares com motivos puros, teu Pai abrirá o caminho” (p. 326). Esta passagem de Êxodo, em que Deus se comunica com Moisés, também me inspirou: “...Farei passar toda a minha bondade diante de ti...” (33:19).

Todas as noites eu dedicava algum tempo a afirmar em oração que no universo da Mente existia um lugar certo para meus estudos, e que o Espírito divino iria me guiar. Orei dessa forma por vários meses, e assim se aprofundou a minha convicção a respeito do governo de Deus na minha vida.

Naquela época, um membro da minha igreja filial me deu uma brochura sobre um programa de verão para adultos, no campus de uma universidade nos Estados Unidos. Fui a esse programa de verão, e estando lá conheci alguns dos professores do departamento de pedagogia. Nossas conversas frutificaram em amizades, e por meio deles vim a saber de oportunidades de trabalho na pré-escola, bem como no primeiro e segundo graus da mesma instituição. Candidatei-me e fui aceita. Um dos benefícios de trabalhar lá era que a escola contribuía generosamente para o pagamento dos meus estudos na faculdade e, em troca, eu com alegria colaborava no programa educacional. 

Uma lição valiosa que aprendi com essa experiência é que não precisamos humanamente delinear datas específicas, prazos ou lugares onde queremos ver progresso em nossa vida — ao passo que, antes dessa experiência, eu achava que orar significava dizer a Deus o que eu queria fazer e quando. Em vez disso, podemos confiar nesta bela declaração que está no livro de Mary Baker Eddy, The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany (A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos): “Vivemos na época de a aventura divina do Amor ser Tudo-em-tudo” (p. 158).

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