Uma das minhas palavras favoritas é integridade; não a palavra em si, mas o que ela significa.
Meu pai era um homem humilde, despojado de ego, e não era de falar muito. Ele tinha uma empresa de toldos e lonas, e trabalhava com um só empregado, que o ajudava com as tarefas de costura.
Em meados de 1940 e 1950, no sul da Flórida, sempre que um furacão se aproximava, éramos avisados na véspera para prepararmos a casa, lacrando janelas e portas. Nós nos reuníamos perto do rádio, olhando para aquela caixa de madeira e esperando as informações mais atualizadas. Meu pai continuava a trabalhar até os últimos minutos antes do início do furacão. Ele passava aqueles preciosos minutos baixando os toldos para os clientes dele, sem cobrar por esse trabalho. “São meus clientes”, ele explicava para minha mãe. “Não cobro deles porque já pagaram pelos toldos.” Depois que o furacão passava, ele voltava às casas dos clientes e tornava a instalar os toldos, de graça.
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