“Você não vai poder ir para a faculdade — não é inteligente o bastante para o trabalho acadêmico — portanto, aprenda datilografia ou escrituração, e poderá ter um emprego até se casar e ter filhos.” Foi isso que o orientador pedagógico do ensino médio me disse. Minhas notas eram baixas, com exceção de história, dança e teatro, e nenhuma dessas matérias poderia me proporcionar um emprego, segundo a opinião dele.
Saí da sala dele sentindo-me desmotivada e inútil. Eu queria ir para a faculdade e estudar muitas matérias novas. Quando contei para minha mãe o que ele havia dito, ela disse que nós não poderíamos pagar uma faculdade, de qualquer forma. Mas uma Praticista da Ciência Cristã, a quem eu ligara anteriormente, pedindo ajuda com outros desafios, me encorajou a depender de Deus para receber orientação.
Eu havia frequentado a Escola Dominical da Ciência Cristã a vida toda, e estava aprendendo que há uma única Mente, Deus, e que nós expressamos a inteligência dessa Mente divina que tudo sabe. Em um dos livros de Mary Baker Eddy, Retrospecção e Introspecção, encontrei uma afirmação que diz: “Cada um tem de ocupar seu próprio nicho no tempo e na eternidade” (p. 70). Bem, pensei, será que eu era assim tão burra que não conseguiria ocupar o nicho que Deus me indicava? Isso não fazia sentido para mim, então decidi confiar em Deus, sabendo que o resultado só poderia ser bom, como Deus é.
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