Em meados dos anos 70, eu fazia parte de uma banda iniciante e fomos convidados a tocar em um festival, que teria lugar em um anfiteatro no topo de uma montanha. Representantes de várias organizações também iriam falar. Eu só estava interessado em tocar algumas músicas ao vivo.
No concerto, após termos tocado umas duas ou três músicas, fui surpreendido por uma das organizadoras do evento que interrompeu a apresentação. Ela subiu ao palco e deu início a uma cerimônia em que nós, da banda, iríamos assumir um papel aparentemente importante em uma organização à qual meus colegas da banda haviam se agregado. Mantos bordados à mão foram colocados sobre nossos ombros, e foi feito um pequeno discurso. A organização defendia ideias nas quais não acredito, por isso não gostei nada daquilo e fiquei irritado por não terem me consultado antes.
Na frente da multidão, sacudi o manto dos ombros e deixei-o cair no chão. Então retirei-me do palco. Pessoas zangadas, tanto na plateia quanto da área do palco, protestaram ruidosamente. Não podia ficar ali com tudo o que estava acontecendo, peguei meu carro e fui dirigindo por estradas secundárias.
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