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Original para a Internet

Cada mensagem de Deus é especial

Da edição de fevereiro de 2021 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 19 de novembro de 2020.


Alguma vez você já se perguntou: “Por que Deus não fala comigo? Eu presto atenção, mas nunca ouço nada”. Você talvez até acredite que simplesmente não consegue ouvir a Deus.

É uma questão sutil, pois esse modo de pensar pode ser uma negação da onipresença de Deus ou até mesmo ser a sugestão de que Deus talvez não Se importe se O conhecemos ou não. Mas a Bíblia mostra algo bem diferente. 

Na Bíblia, Deus declara que Ele é o nosso Deus e que nós podemos conhecê-Lo. Vejamos estes dois exemplos do livro do profeta Jeremias: “Vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus” (30:22) e “…todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor...” (31:34). 

Acaso esse parece ser um Deus que não quer ser ouvido e conhecido?

Por isso, se Deus quer que nós O ouçamos, e nós queremos ouvi-Lo, qual é o empecilho? Será que temos uma noção preconcebida de como Deus falará conosco? Será que esperamos uma voz estrondosa? Talvez pensemos que a voz de Deus deve vir como música, semelhante a um hino. Ou que Ele Se comunicaria por meio de um ou dois versículos bíblicos. E as mensagens de Deus deveriam ser bastante apropriadas e gramaticalmente perfeitas. É assim que pensamos? 

Embora essas possam ser algumas das formas como Deus fala conosco, não existe uma maneira única e exclusiva. Podemos, contudo, ter a certeza de que Deus Se comunica conosco diretamente, de modo que possamos ouvir, compreender e receber a inspiração para agir. Uma voz estrondosa pode ser bem-vinda, mas não é imprescindível. 

Certo dia, logo após começarem a ser divulgadas as preocupantes notícias quanto à pandemia, eu estava sentada à minha escrivaninha. Silenciosamente, perguntei a Deus o que eu necessitava saber e declarar quanto à Sua amada criação. Então, de forma tão nítida quanto a luz do dia, como se fosse meu próprio pensamento, eu ouvi: “O homem criado por Deus não é idiota”. Foi muito direto. Mas… idiota? Essa não é uma palavra que ocupa meu pensamento, muito menos a digo. Mas lá estava. A inspiração foi pacífica e sagrada, como sempre são as mensagens vindas de Deus.  

A definição de idiota, no dicionário, era exatamente o que eu sabia: “Pessoa destituída de compreensão ou sabedoria”. Acrescentava ainda alguns sinônimos, como cabeça oca, cabeça de vento, o que me fez rir. Pois estava claro para mim que o homem — criação inteligente de Deus, a qual inclui homens, mulheres e crianças — não se encontra em nenhuma dessas definições.    

Uma torrente de pensamentos inspirados me vieram após aquela mensagem engraçada. Eu sabia, com toda a certeza, que o homem criado por Deus jamais poderia ser idiota, nem merecer nenhum daqueles termos; porque o homem conhece a Deus, a origem de toda inteligência, compreensão e discernimento, e Deus e o homem são inseparáveis. Deus é a Mente, e o homem é a ideia dessa Mente divina. Mary Baker Eddy escreve: “O homem imortal era e é a imagem ou ideia de Deus, a própria expressão infinita da Mente infinita, e o homem imortal é coexistente e coeterno com essa Mente” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 336).  

O homem, amorosamente criado por Deus, conhece apenas o que é semelhante a Deus, o bem, e nada que seja diferente dEle — nem vírus, nem crise financeira, nem outras situações tumultuadas e perigosas. Deus cuida do homem, e faz com que o homem saiba disso. Esses pensamentos me ajudaram a sentir domínio sobre a incerteza relacionada com alguns dos acontecimentos mundiais noticiados naquele dia. Fiquei feliz por ter tido aquele momento em que percebi minha verdadeira identidade (e a dos outros) corretamente.  

Todos nós podemos encontrar mais plenamente o poder da compaixão, do perdão, da humildade e da confiança.

Esse exemplo de comunicação com Deus me lembrou uma vez em que eu estava namorando um rapaz muito possessivo. Ele nunca me agrediu fisicamente, mas era manipulador, me fazia passar todo o tempo com ele, a tal ponto que eu não tinha mais amigos e não me sentia mais a pessoa que eu costumava ser. Eu sabia que o relacionamento não estava sendo saudável, mas não tinha coragem de romper com ele.  

Certo dia, acordei pensando com medo no encontro que havíamos marcado para aquela noite. Sem mais nem menos, ouvi um pensamento nítido e forte, dizendo: “Você pode romper com ele. Faça isso hoje”. Havia tanta autoridade naquelas palavras, que eu sabia que essa era a decisão certa a ser tomada. Aquela mensagem me deu a força mental para terminar o relacionamento naquele mesmo dia.   

A conversa com esse namorado não foi fácil, mas fiquei firme na orientação divina que escutara, e prontamente me libertei por completo daquele relacionamento doentio. Aquele momento marcante me mostrou que Deus fala comigo de um modo que consigo compreender, e que eu posso agir segundo a orientação divina. Nesse caso, aquela inspiração vinda do Amor divino, Deus, me libertou de uma situação que tinha só a aparência de amor. 

Tanto o amor de Deus para com o homem, quanto a capacidade de ouvi-Lo, são universais. Cada um de nós tem a capacidade de ouvir a Deus, hoje e todos os dias. As mensagens de Deus, amorosas e plenas de autoridade, nos levam a conhecer o cuidado todo-poderoso e todo-abrangente que Ele tem por nós. Por meio da obediência à voz de Deus, inúmeras pessoas têm se libertado de todo tipo de situações limitadoras.  

Essa nossa inquebrantável relação com Deus, diz Mary Baker Eddy, é comparável à relação entre as ovelhas e um pastor amoroso. Ela escreve: “Deus é nosso Pastor. Ele guarda, guia, alimenta e reúne as ovelhas de Seu pasto; e elas têm o ouvido sintonizado ao chamado de Deus. Nas palavras do discípulo amoroso: ‘As minhas ovelhas ouvem a minha voz; …e elas me seguem; …e ninguém as arrebatará da minha mão’ ” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 18831896, pp.150–151).   

As mensagens vindas de Deus são onipresentes, assim como Ele é onipresente. E são tão especiais quanto cada um de nós. Podemos ficar surpresos com o que Deus nos comunica, ou até com o modo como Ele nos fala. Mas podemos estar certos de que as mensagens dEle fluem continuamente, são confiáveis, e sempre propiciam a cura. Podemos estar atentos e escutar!

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