Há cerca de um ano, acordei uma noite sentindo intensa dor no joelho e, além disso, não conseguia dobrá-lo nem um pouco. Meu pé direito não aguentava nenhum peso e tive de usar uma bengala para andar apenas uma curta distância dentro do quarto.
Fiquei muito alarmado com esse repentino e agressivo problema físico. Também me senti muito sozinho e isso realmente me impeliu a orar a Deus, sem reservas. Lembrei-me de que Cristo Jesus certa vez disse: “…[O Pai] não me deixou só…” (João 8:29). Afirmei que sou um com Deus porque o homem é o reflexo de Deus, unido a Ele. Eu jamais poderia estar fora de Seu amor e de Seu terno cuidado.
Como eu sentia aquela dor intensa e não conseguia dormir, resolvi cantar hinos do Hinário da Ciência Cristã. Isso me ajudou a sentir a presença amorosa de Deus ao meu redor. A primeira estrofe do Hino Nº 139 me ajudou de forma especial:
Com o Amor seguindo vou;
Que santo dia é hoje, sim!
Não sinto mais cruel temor,
Pois Deus está bem junto a mim.
Em meu viver feliz eu sou;
Com o Amor, eu hoje estou.
(Minny M. H. Ayers, trad. e adapt. © CSBD)
De manhã, entrei em contato com um Praticista da Ciência Cristã. Ele me pediu para estudar a seguinte frase do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “Mantém-te firme na compreensão de que a Mente divina governa e de que na Ciência o homem reflete o governo de Deus. Não tenhas medo de que a matéria possa doer, inchar e inflamar-se como resultado de qualquer tipo de lei, quando é evidente por si mesmo que não pode haver nem dor nem inflamação na matéria” (p. 393).
Notei que o texto marginal desse trecho é “Não há dor na matéria”. Em pouco tempo comecei a sentir mais paz no meu pensamento. Consegui andar devagar, mas subir ou descer as escadas era o principal desafio, pois continuava impossível dobrar o joelho. Era a tarde de uma quarta-feira e eu orei para saber se deveria ir à reunião de testemunhos daquela noite, na igreja da Ciência Cristã da qual sou membro.
De início, pensei em não ir. Fui tentado a me justificar por ficar em casa, devido a como estava me sentindo. Deixar, de vez em quando, de assistir a um culto é perfeitamente certo, pensei comigo mesmo. Mas, orando mais a esse respeito, ficou claro para mim que esse pensamento não vinha de Deus.
A Sra. Eddy deixou no Manual da Igreja disposições específicas tanto para os cultos dominicais quanto para os de quarta-feira. Considero ambos os cultos como fontes de sustento espiritual para quem quer que participe. Cheguei à conclusão de que não deveria perder essas atividades tão importantes que visam ao nosso sustento e crescimento espirituais. Ao pensar no enorme sacrifício pessoal que nossa Líder fez em sua própria vida, para compartilhar a verdade sanadora com toda a humanidade, eu percebi que ir à igreja tinha de ser minha prioridade máxima. Consegui dirigir até à igreja com segurança, apesar das dificuldades do problema físico.
Na manhã seguinte, o praticista deu-me esta outra frase de Ciência e Saúde para eu orar e ponderar: “O Cientista Cristão, compreendendo de modo científico que tudo é a Mente, começa a destruir o erro, tendo como ponto de partida a causalidade mental, a verdade a respeito do existir. Esse corretivo é um alterante, que alcança todas as partes do organismo humano. De acordo com as Escrituras, ele penetra ‘juntas e medulas’ e restaura a harmonia do homem” (p. 423). Essa era justamente a verdade sanadora que eu precisava naquela hora. Logo depois, consegui dobrar o joelho sem nenhum desconforto e andar normalmente.
Fiquei muito entusiasmado com essa rápida cura e agradeci ao praticista por seu eficaz apoio metafísico. Ele me lembrou este mandado de Jesus ao homem que havia curado: “…Olha, não o digas a ninguém…” (Mateus 8:4). O praticista sugeriu que eu acalentasse em silêncio essa cura até perceber claramente que esse problema fora meramente um falso quadro mental, o qual não fazia parte do meu real existir como ideia espiritual de Deus, a qual não está sujeita ao pecado, à doença e à morte.
Alguns meses depois, enfrentei outro desafio físico, quando notei uma protuberância na coxa esquerda. De início, não lhe dei atenção porque não estava me incomodando mas, alguns dias depois, aumentou de tamanho e passou a me incomodar bastante.
Telefonei para o mesmo Praticista da Ciência Cristã, pedindo ajuda. Oramos com a ideia de que nada impuro pode entrar no meu pensamento ou na minha experiência, pois Deus é onipresente, o infinito bem e preenche todo o espaço. Em uma consciência que já está plena da verdade e do amor de Deus, não há lugar para a crença no mal. O que parece ser um problema físico é a mera sugestão de que exista um poder separado de Deus. Mas minha identidade espiritual como filho de Deus não podia ser tocada por tal mentira.
O praticista encorajou-me a parar de examinar a aparência física e, em vez disso, volver meu pensamento para a verdade a respeito do homem de Deus, ou seja, que é sadio, espiritual e perfeito. A princípio, isso não foi fácil para mim, porque aquela protuberância parecia ficar cada vez maior. Quando mencionei ao praticista essa preocupação, ele me disse que o único aumento real que eu poderia vivenciar era o crescimento espiritual. Ponderei esta afirmação da Sra. Eddy: “Nenhuma evidência apresentada aos sentidos materiais pode fechar meus olhos para a prova científica de que Deus, o bem, é supremo” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 277).
Persisti nas minhas orações e em confiar no poder sanador do Amor divino. Em dois dias, a protuberância começou a drenar e se dissolveu por completo. Não houve nenhuma recaída desse problema.
Ao considerar este verso de um querido poema: “Sentes de Deus o poder?” (Hinário da Ciência Cristã, Nº 298, trad. © CSBD), sinto-me humildemente grato por essas curas, pois de fato senti o poder sanador da Ciência Cristã.
Jae-Bok Young
New Boston, New Hampshire, EUA
