Ao final da viagem de férias que meu marido e eu havíamos feito para uma bela ilha, acordei muito cedo uma manhã, sentindo de início desconforto, e em seguida, dor no estômago. Como Cientista Cristã de longa data, imediatamente pensei naquilo que eu sei: que o corpo não tinha qualquer autoridade para me dizer o estado da minha saúde. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy declara: “A saúde não é um estado da matéria, mas da Mente; e os sentidos materiais não podem dar testemunho confiável no tocante à saúde” (p. 120). Comecei a orar com "a declaração científica sobre o existir", que se encontra nesse mesmo livro, e com a Oração do Senhor.
Cerca de uma hora depois, embora eu tivesse momentos de alívio, a dor se agravou. Pensei em como era pacífica e agradável a vista das calmas ondas do oceano, as quais chegavam suavemente até à praia em frente. Era o panorama que tínhamos da janela do nosso quarto. Como era possível que eu pudesse estar dentro desse quarto e sentir, em vez disso, ondas de dor e turbulência?
A essa altura, pedi ajuda a uma Praticista da Ciência Cristã. Também acordei meu marido e pedi-lhe para ler em voz alta hinos do Hinário da Ciência Cristã. A praticista tranquilizou-me, afirmando que eu era espiritual e que minha identidade espiritual estava firmemente estabelecida em Deus, o bem.
Fiquei grata pelo fato de voltar minha atenção para a Verdade e concentrei-me em uma ideia bíblica a que a Sra. Eddy frequentemente se refere: a rocha do Cristo. Em seu livro Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, ela escreve: “Assim firmemente assentados sobre a rocha do Cristo, quando a tormenta e a tempestade batem contra esse sólido fundamento, vós sois avezinhas de Deus, bem abrigadas na fortaleza da esperança, da fé e do Amor; e Ele vos esconderá sob Suas asas até que a tormenta tenha passado” (p. 152). Eu entendi naquele momento que eu podia confiar e me apoiar na rocha do Cristo, que continuaria a me manter a salvo e a proteger-me do mal. Não havia nenhuma tempestade ou onda que pudesse me forçar a abandonar minha identidade espiritual e a sair do firme e amoroso domínio de Deus.
Senti o amor de Deus expresso no apoio imediato da praticista e de meu marido. Descartei os pensamentos de culpa que senti por perturbar egoisticamente o sono deles, e passei a pensar na ideia de que estávamos todos despertos para testemunhar o amor e o poder onipotentes de Deus.
Consegui voltar a dormir até de manhã e acordei sentindo-me muito melhor. Meu marido e eu tivemos um dia calmo de leitura, saímos para jantar, e caminhamos pela praia. Todavia, depois de regressarmos ao nosso quarto no hotel nessa noite, as dores voltaram, e meu marido observou que eu estava segurando um lado do estômago.
Voltei a ligar para a praticista e pedi-lhe que continuasse a orar por mim. Meu querido marido, que não é Cientista Cristão, permaneceu calmo, paciente, e continuou a me apoiar. Ele começou a ler em voz alta artigos e testemunhos do Journal sobre o poder sanador sempre presente e onipotente de Deus, os quais me tranquilizaram. Descansei pacificamente durante algum tempo. Depois de cerca de uma hora, acordei de novo com dores ainda mais fortes.
Meu marido então me disse que era provável que a dor viesse do apêndice. Sentindo-me exausta e desanimada naquele momento, concordei com essa preocupação e pedi-lhe que entrasse imediatamente em contato com meus pais, que são Cientistas Cristãos muito dedicados, para ter o apoio deles. Muito embora ainda fossem 3 horas da manhã no fuso horário onde eles moravam, meu pai atendeu ao telefone. Ele me tranquilizou dizendo que eu estava amparada pelo amor de Deus e que podia confiar na eficácia sanadora do tratamento da Praticista da Ciência Cristã.
Também liguei para a praticista e lhe falei da minha preocupação de que era provável que eu estivesse com um problema no apêndice. Ela refutou amorosamente a ideia de que uma parte física do corpo pudesse declarar o estado do meu existir. Visto que eu era criação de Deus, meu existir só podia ser espiritual, e eu era a imediata corporificação de todas as ideias corretas. Ela me lembrou de que todo o meu existir, então, naquele exato momento, era íntegro, harmonioso, perfeito, tanto na forma como na função. Agarrei-me a essa ideia sobre forma e função perfeitas. Naquele momento, compreendi o absurdo de ouvir e acreditar que uma parte do corpo estivesse tentando me dizer que não funcionavabem e que eu precisava sofrer pelo seu suposto mau funcionamento.
Orei para saber que, como criação de um Deus todo-amoroso, que é o Espírito infinito, a minha identidade era perfeita, espiritual, e funcionava harmoniosamente. Não havia nenhuma outra identidade que eu pudesse reivindicar. Deus é a única Vida, e a minha vida pertencia somente a Ele. Naquele instante tive a mais completa certeza de que nunca poderia haver qualquer mau funcionamento na Mente, que é o Espírito, a Alma, a Vida, a Verdade, o Princípio e o Amor. Com essa mensagem sanadora, caí em um sono tranquilo e depois acordei, sentindo-me completamente renovada, feliz e bem. As dores nunca mais voltaram, e meu marido e eu desfrutamos o tempo restante das nossas férias.
Meu coração está cheio de amor e gratidão pela eficácia da Ciência Cristã e pelo empenho dedicado e inabalável na demonstração da Verdade por parte da Praticista da Ciência Cristã. Sou também muito grata pelo apoio amoroso e fiel de meu marido e de meus pais. Essa experiência foi a prova de que o Cristo, a Verdade divina, é a rocha que nunca falha.
Heidi Dufresne
Newport Coast, Califórnia, EUA
Sou o marido de Heidi Dufresne. Como ela mencionou, não sou Cientista Cristão, mas passei a sinceramente dar valor à prática da Ciência Cristã. A cura que testemunhei foi, em minha opinião, indiscutível. O testemunho de minha esposa a respeito dos acontecimentos é inteiramente exato. Houve momentos em que fiquei assustado durante o transcorrer desse incidente, mas, como Heidi sempre fizera anteriormente quando não se sentia muito bem, pedia-me que lesse seleções de artigos do Journal, bem como vários dos seus hinos favoritos. O resultado sempre foi uma recuperação total, pela qual sou sinceramente grato. Também sinto muita gratidão pela oportunidade de contar o ocorrido com ela.
Andrew Dufresne
