Eu estava realmente fascinada pelo meu namorado e completamente apaixonada. Meus pais não estavam assim tão encantados com ele. Ele era mais velho do que eu e ambos usávamos drogas, fumávamos maconha e ingeríamos outros derivados dessa planta; depois começamos a usar drogas mais pesadas e bebidas alcoólicas. No entanto, ele também tinha certa inclinação pela espiritualidade e amava a natureza. Eu gostava do fato de que tínhamos essas coisas em comum.
Fazendo uma retrospectiva, posso entender por que minha mãe estava com medo e preocupada comigo. Infelizmente, na época, sua oposição somente me fez insistir ainda mais naquele relacionamento. Suas objeções a respeito do meu namorado me pareciam tão hipócritas, pois ela me ensinara que todos os filhos de Deus são bons, porque todos refletimos o bem divino. Então por que, eu me perguntava, ela não estava vendo o bem no meu namorado?
No entanto, um ano depois, descobri que meu namorado estava me traindo e ocultava um caráter mais sombrio, ao qual se entregava quando eu não estava por perto. Decepcionada e com o coração partido, comecei a me volver a Deus, orando por nós dois. Orei para saber que Deus nos deu a ambos um amor irresistível pelo bem, e que essa era a única atração pois, em realidade, o bem é o único poder. Voltei a frequentar a Escola Dominical da Ciência Cristã, com uma excelente professora em quem eu sentia que podia confiar, e que demonstrava afeição por mim e me apoiava. Meu namorado parou de me trair, renovamos nosso afeto, mas continuamos a usar drogas.
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