Há muitos anos, servi no Exército como capelão e fui designado para um batalhão de engenheiros, no Vietnam. A certa altura, o nosso equipamento começou a desaparecer. Foram tomadas medidas para impedir os furtos, mas estes continuaram a acontecer. Era tudo muito intrigante. Havia a sensação de que uma força maligna invisível estava em ação, sobre a qual não tínhamos nenhum controle. Nosso comandante enfrentava a probabilidade de ser dispensado do comando, e eu estava a caminho para confortá-lo, quando percebi que eu precisava fazer alguma coisa antes de vê-lo. Fui para o meu gabinete e fechei a porta.
Naquele dia, comecei a dedicar longos períodos à comunhão com Deus. Eu desejava sentir mais a presença daquele bem que jamais pode ser invadido pelo mal. Após o segundo ou terceiro dia, tudo veio com clareza à minha mente. Várias informações, nenhuma das quais anteriormente parecia estar ligada ao nosso problema, adquiriram um novo significado. Entendi o que estava acontecendo, quem estava envolvido, e para onde a situação estava se encaminhando. O equipamento estava sendo vendido para financiar uma rede de tráfico de drogas. Concentrei minha oração nessa nova percepção e, em seguida, comuniquei a minha intuição ao comandante. Ele agiu com base nessa intuição, e os furtos cessaram.
Constatei que a maior parte das pessoas que oram vivenciam algum tipo de intuição espiritual que, colocada em prática, se revela protetora. Pode ser que essa intuição evite um acidente; ou talvez desperte a pessoa a parar tudo e orar por algum membro da família e a descobrir, mais tarde, que tal familiar foi protegido de algum perigo. Muitas vezes, essas intuições vêm como uma sensação de que algo indefinido está iminente, e depois, por meio da oração, vivenciamos o cuidado que Deus tem por nós. Quão importante é, especialmente em tempos caóticos, transformar essa ocorrência eventual em algo mais costumeiro, a serviço de Deus, para a proteção da humanidade.
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