Venho estudando a Ciência Cristã há vários anos, e curei-me de diversos problemas de saúde, inclusive após cair de uma escada bastante alta (ver Christian Science Sentinel de 1o de abril de 2019). Até recentemente, porém, eu nunca havia sido confrontado com um desafio que parecia colocar a minha vida em risco.
Uma noite, há aproximadamente um ano, após um período de extenuante atividade, comecei a sentir uma forte dor tipicamente associada com ataque cardíaco. Era tão intensa, que eu não conseguia dormir nem realizar atividade alguma. Ocorreu-me o pensamento de que eu não poderia lidar com a situação por meio da oração, como aprendemos na Ciência Cristã, e que, correndo perigo de vida, eu deveria escolher o caminho “seguro” e ir para um hospital para me tratar.
Mas logo em seguida dei-me conta de que, ao longo dos anos, ao orar, eu vinha declarando que Deus é minha Vida e Deus é onipotente e pode anular completamente a crença generalizada de que somos governados por leis físicas de saúde. Percebi que, apesar das evidências em contrário, a lei do Amor divino, ou seja, de Deus, estava preservando minha saúde e minhas habilidades, naquele momento e para sempre. A decisão a ser tomada então era entre ficar firme com essa verdade, ou ceder à dúvida e ao medo.
Com essa compreensão, tornou-se clara a opção que eu queria fazer. Liguei para um Praticista da Ciência Cristã, pedindo-lhe que me apoiasse por meio da oração, e imediatamente ele compartilhou comigo poderosas declarações a respeito do cuidado terno e eficaz que recebemos de Deus. Algumas citações da Bíblia me ajudaram bastante, inclusive estes versículos: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Salmos 27:1) e “O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando Ele à minha direita, não serei abalado” (Salmos 16:8).
Senti-me especialmente encorajado pela minha nova compreensão de que a continuidade da minha existência e saúde independe do que se passa em meus pensamentos, e, ao contrário, está sob a regência da imutável lei de Deus, que é o bem, e governa o universo inteiro.
Nos dias que se seguiram os sintomas ameaçadores diminuíram, até desaparecer. Logo pude retornar às atividades diárias normais, inclusive uma caminhada de meia hora todas as manhãs, subindo e descendo colinas íngremes, sem sentir nenhum desconforto ou medo.
Situações como essa nos propiciam uma confiança maior, de que podemos nos apoiar em nossa crescente compreensão a respeito de Deus ao lidar com necessidades práticas; e nos encorajam a continuar vivendo progressivamente o que aprendemos. Como diz Mary Baker Eddy em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Cada dia exige de nós provas mais elevadas, em vez de declarações do poder cristão. Essas provas consistem unicamente na destruição do pecado, da doença e da morte, pelo poder do Espírito, como Jesus os destruiu. Esse é um elemento do progresso, e o progresso é a lei de Deus, lei que exige de nós apenas aquilo que com certeza podemos cumprir” (p. 233).
Gregory Sandford
Nashville, Tennessee, EUA
